Boris Casoy
Dilma Rousseff
garis
invisibilidade social
lixo
meio ambiente
preconceito
Boris e o meio ambiente
Ano novo, vida nova, problemas de sempre. E quase tão “tradicional” quanto vestir de branco na virada de ano, mais uma tragédia acontece no Brasil, desta vez na região de Angra dos Reis, RJ, onde deslizamentos de terra causados pelas fortes chuvas já mataram mais de 40 pessoas.
Infelizmente tais cenas vem se tornando cada vez mais comuns: as chuvas castigam as cidades que sofrem com inundações, deslizamentos e isolamento com queda de energia e estradas interditadas.
Talvez a ministra Dilma Rousseff tivesse mesmo razão, a partir de um certo ponto de vista ( frio e tecnocrata), ao cometer o “ato falho” em referir-se ao meio ambiente como “ameaça”. As cidades crescem esporadicamente, sem planejamento e sem respeitar os limites que a natureza ( vulgo "ameaça") impõe. Apenas para se ter uma ideia das alterações climáticas no planeta, o volume de chuvas em uma semana no Rio ultrapassou a média esperada para um mês inteiro, no caso Dezembro de 2009. Se alguém quiser reclamar com São Pedro, fique à vontade, mas não creio que seja o caso.
Enquanto ingenuamente esperávamos que os “líderes mundiais” apresentassem soluções viáveis para o meio ambiente no fracasso de Copenhagen, continuamos detonando com tudo. Vivemos em uma sociedade voltada para o consumo até mesmo do que não precisamos ( e viva a “mão invisível do mercado”!) e se ao menos fizéssemos coisas simples como não jogar o lixo nas ruas e praias, já seria uma grande ajuda ao meio ambiente.
Bastava dar uma voltinha em algumas praias em Salvador logo pela manhã do primeiro dia de 2010: latas e garrafas de cerveja jogadas pela areia, embalagens pet no vaivém das ondas, saquinhos plásticos voando pela paisagem. E não apenas em Salvador: em Copacabana foram 522 toneladas de lixo. Sobrou para os garis.
Garis que o sr. Boris Casoy, bastião da moralidade e ética no jornalismo tupiniquim, afirmou que são os “mais baixos da escala de trabalho” e, por isso mesmo, não deveriam desejar felicidades em 2010. Patético posicionamento do jornalista ( e do cidadão Boris) mas a afirmação causou revolta em muitas pessoas que se surpreenderam com tamanha “insensibilidade e desprezo” do famoso âncora do telejornalismo.
Sem querer defender o suposto ex-integrante do CCC ( Comando de Caça aos Comunistas), longe disso, mas o que o sr. Casoy afirmou apenas reflete o quanto vivemos em um verdadeiro inferno preconceituoso que é o Brasil. O fato de ser o “Boris Casoy, o famoso”, causou toda a indignação, mas no dia a dia é muito comum observarmos profissionais como garis, diaristas, jardineiros, porteiros, lavadeiras serem humilhados por palavras ou por gestos por muitos patrões que pertencem a uma nojenta “classe média alta”. Aliás, nem precisa pertencer à elite: basta a mera e suspeitíssima condição de “superioridade social” para dar inicio a um festival de abusos.
Quem observou isso muito bem foi o psicólogo Fernando Braga da Costa, que se vestiu como gari e conviveu com eles durante 8 anos para concluir a tese de mestrado sobre “invisibilidade pública”. Neste ponto, o cidadão Boris Casoy não é diferente de muita gente que trata garis, porteiros, diaristas e lavadeiras como seres invisíveis, do mais baixo estrato social.
E assim 2010 começou com mais do mesmo: o meio ambiente apenas reagindo às agressões causadas pelo ser humano ( olha a “ameça”aí, sra. Ministra) e preconceitos velados que vem à tona por “pessoa famosa e bastião da moralidade” mas que estão entranhados em nosso dia a dia até com certa passividade. Com tanta sujeira,não há gari que dê jeito. Isso é uma vergonha!
Follow me on twitter: www.twitter.com/jaimeguimaraess
Infelizmente tais cenas vem se tornando cada vez mais comuns: as chuvas castigam as cidades que sofrem com inundações, deslizamentos e isolamento com queda de energia e estradas interditadas.
Talvez a ministra Dilma Rousseff tivesse mesmo razão, a partir de um certo ponto de vista ( frio e tecnocrata), ao cometer o “ato falho” em referir-se ao meio ambiente como “ameaça”. As cidades crescem esporadicamente, sem planejamento e sem respeitar os limites que a natureza ( vulgo "ameaça") impõe. Apenas para se ter uma ideia das alterações climáticas no planeta, o volume de chuvas em uma semana no Rio ultrapassou a média esperada para um mês inteiro, no caso Dezembro de 2009. Se alguém quiser reclamar com São Pedro, fique à vontade, mas não creio que seja o caso.
Enquanto ingenuamente esperávamos que os “líderes mundiais” apresentassem soluções viáveis para o meio ambiente no fracasso de Copenhagen, continuamos detonando com tudo. Vivemos em uma sociedade voltada para o consumo até mesmo do que não precisamos ( e viva a “mão invisível do mercado”!) e se ao menos fizéssemos coisas simples como não jogar o lixo nas ruas e praias, já seria uma grande ajuda ao meio ambiente.
Bastava dar uma voltinha em algumas praias em Salvador logo pela manhã do primeiro dia de 2010: latas e garrafas de cerveja jogadas pela areia, embalagens pet no vaivém das ondas, saquinhos plásticos voando pela paisagem. E não apenas em Salvador: em Copacabana foram 522 toneladas de lixo. Sobrou para os garis.
Garis que o sr. Boris Casoy, bastião da moralidade e ética no jornalismo tupiniquim, afirmou que são os “mais baixos da escala de trabalho” e, por isso mesmo, não deveriam desejar felicidades em 2010. Patético posicionamento do jornalista ( e do cidadão Boris) mas a afirmação causou revolta em muitas pessoas que se surpreenderam com tamanha “insensibilidade e desprezo” do famoso âncora do telejornalismo.
Sem querer defender o suposto ex-integrante do CCC ( Comando de Caça aos Comunistas), longe disso, mas o que o sr. Casoy afirmou apenas reflete o quanto vivemos em um verdadeiro inferno preconceituoso que é o Brasil. O fato de ser o “Boris Casoy, o famoso”, causou toda a indignação, mas no dia a dia é muito comum observarmos profissionais como garis, diaristas, jardineiros, porteiros, lavadeiras serem humilhados por palavras ou por gestos por muitos patrões que pertencem a uma nojenta “classe média alta”. Aliás, nem precisa pertencer à elite: basta a mera e suspeitíssima condição de “superioridade social” para dar inicio a um festival de abusos.
Quem observou isso muito bem foi o psicólogo Fernando Braga da Costa, que se vestiu como gari e conviveu com eles durante 8 anos para concluir a tese de mestrado sobre “invisibilidade pública”. Neste ponto, o cidadão Boris Casoy não é diferente de muita gente que trata garis, porteiros, diaristas e lavadeiras como seres invisíveis, do mais baixo estrato social.
E assim 2010 começou com mais do mesmo: o meio ambiente apenas reagindo às agressões causadas pelo ser humano ( olha a “ameça”aí, sra. Ministra) e preconceitos velados que vem à tona por “pessoa famosa e bastião da moralidade” mas que estão entranhados em nosso dia a dia até com certa passividade. Com tanta sujeira,não há gari que dê jeito. Isso é uma vergonha!
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Pois é!!
ResponderExcluirAssociada a essa indignação há muita hipocrisia.
Novo layout, hein?! Ficou muito bom! :D
Tudo isso é uma vergonha mesmo, Groo.
ResponderExcluirEngraçado que no sábado à tarde eu estava dando uma volta na Lagoa da Pampulha, aqui em BH, e observei o mesmo que vc em relação à questão ambiental. A Pampulha é um importante ponto turístico aqui de BH e o lixo que encontrei por lá após a virada de ano foi uma coisa horrorosa. Infelizmente a própria população não ajuda muito (já sei! existem muitas excessões!!!) e em tempos onde a conscientização deveria ser obrigatória, percebemos que ainda existe um LONGO caminho a ser percorrido para que essa conscientização realmente aconteça. Eu faço a minha parte e muito bem feita. Isso me faz sentir bem, com a alma lavada. Não entendo como ainda tem gente que não consegue cair na real.
Bjos, meu amigo!
Vivi
http://fluindolhar.blogspot.com/
Oi Jaime!
ResponderExcluirAdorei o novo layout! Ficou super moderno e atraente. Parabéns!
Bom, concordocom tudo que escreveu neste post. Entra ano e saiu ano parece que o jornalismo cobre as mesmas pautas só que em lugares diferentes.
Quando os nossos governantes vão tratar a questão do meio ambiente e os desastres naturais com mais responsabilidade? Não dá mais para ficar de braços cruzados esperando pra ver o que vai acontecer.
Grande abraço e feliz 2010!
http://cafecomnoticias.blogspot.com
Ah, já ia me esquecendo: excelente o desenho que vc fez. Ilustra muito bem como a sociedade se dá com o preconceito. Apontar o dedo todo mundo faz, mas se esquecem que temos telhado de vidro.
ResponderExcluirAbraço
Fala mano Jaime!
ResponderExcluirCara, é o que eu disse no post da nat no fully, o problema não é o que se diz, mas quem diz.
Como o lula não pode falar "merda", o Boris tb não pode falar que os garis estão no nivel mais baixo do trabalho, bom, no meu ponto de vista o primeiro disse algo certo e o segundo disse algo errado...
Mas por ser ele alguem "respeitado" isso pegou mal, pois hipocritamente ele , deu mal exemplo, eu estava pensando nisso a alguns dias: aqui em casa temos a "tradição" de todo primeiro dia de coleta de lixo, dar uma caixinha aos garis, e o povo acha estranho, pois "eles merecem?" as pessoas só precisam como vc disse achar que estão por cima, para pisar, lembrando que:
Quem esta por baixo não pisa, desce uma bica.
O que eu quero dizer, é que , o problema em si, não esta no que foi falado, mas em quem pronunciou, o que é uma vergonha....hehehe.
Ele só esqueceu que os garis mantem a cidade menos suja do que ela deveria ser.
Abraços! =D
No caso do deslizamente em Angra, é sempre uma "fatalidade" ou "a mãe natureza se vingando da raça humana". Quando houve aqueles deslizamentos de terra e enchentes causados aqui em SC em Nov/2008, a mídia falou muito pouco sobre construções em área de risco, um reflexo da falta de planejamento urbano. Eles focaram na emoção da tragédia para conseguir audiência, vender jornais, nada que não saibamos.
ResponderExcluirE sobre o caso Bóris Casoy, acho que a pior forma de preconceito é que os pobres tem com os pobres. Em uma terra onde todos querem ser um BBB ou causar rebuliço por causa de roupas curtas (como se no carnaval as pessoas fizessem diferente...), não é de se admirar que os pobres queiram copiar os "artista da Grobo" ou o fulano abestalhado da classe média que acha que tem o rei, a rainha e toda a corte na barriga. ¬¬
O novo template ficou legal, mas o meu ficou mais legal ainda. :D
Todos fazem promessas de ano novo para perder peso, estudar mais... coisas que, a maioria, não consegue cumprir. Isso mostra que as pessoas, no geral, não conseguem ter compromisso consigo mesmas, quem dirá com o planeta ou com o próximo. O desrespeito generalizado é uma demonstração clara do quanto, muitos, estão agindo de maneira egoísta e irracional.
ResponderExcluirO camarada, de férias, suja uma praia, volta para sua cidade e o lixo fica lá para prejudicar os moradores da região. Outro caso: A população está “careca de saber” (isso lhe é familiar? rs) sobre os cuidados que deve ter com a natureza, mas não gostam de colaborar com a limpeza e organização, passando os maus hábitos para as gerações seguintes.
Há ainda a turma dos ignorantes que insiste em acreditar que pode jogar lixo no chão porque há “lixeiros” para recolher.
Primeiro: eles não são lixeiros, são garis! Lixeiros são os sórdidos que espalham imundície pela cidade afora, ao invés de usar lixeiras.
Segundo: Os garis não vão perder o emprego se nós fizermos a nossa parte!
Como diria Boris: "- Skavurska!" digo, “Isso é uma vergonha!”, rs...
E falando nele, hein?
Que escorregada!
De que adianta ele pedir desculpas?
Vai mudar, de verdade, o que ele pensa?
Acredito que não.
Justificar-se para parecer politicamente correto, sem uma real mudança de postura, não é válido, a meu ver.
PS: Parabéns pela mudança do template, ficou bom.
Bem, cheguei, Jaime. Peço MIL perdões por não ter lhe visitado nesses dias, mas não entrei na internet mesmo. Fiz greve. Descansei, fiz estripulias mil. rsrs Jaime, vou começar com o penúltimo texto. as frases eram soltas, mas quem as agarrou sabe o quão importantes elas são. Você sabe que boas frases de amigos são importantes para nos fazer melhor. Eu me sinto melhor.
ResponderExcluirAgora sobre 2010... O ano começou bem. Acho que será um grande ano para todos nós. Bem, eu me formo em julho uhauha Isso já é um adianto. Logo lançaremos o nosso livro Mafia Rules 2011 com os melhores textos de 2010. rs Mas Jaime, se você continuar sendo um grande escritor que é para mim já tá valendo. É um grande profissional. É uma pessoa incrível. Em 2010 eu quero é que venham mais textos seus e de toda a máfia. E existem coisas chatas como essa do Bóris que falou uma grande asneira, mas posso garantir que uma boa parte das pessoas que dizem estar indignadas fazem a mesma coisa que ele. Eu lembro que um amigo meu me disse uma vez porque eu dei bom dia para o Gari. Acho que eu estava no ensino médio(cre). Dá para perceber o preconceito desde cedo. Ele é passado. O cara prefere passar fome a varrer a rua. É humilhante. Humilhante para mim é não poder trabalhar. Se bem que garis ganham mais do que estagiários de jornalismo. rs é verdade.
Em Copa tinha muito lixo mesmo. Eu odeio toda aquela lixarada. Mas é um bom lugar para se passar o ano novo. Eu gosto e me surpreendi pelo fato de não ter tido problemas com nada em relação a assaltos. Foi tranquilaço.
Enfim, tenha um ano maravilho, meu querido amigo! E esse ano que eu faço 22. Ai os jornais vão dizer que eu tenho 35 rsrs Abração!!!! E mais uma coisa, o Grooeland tá chique hein. A casa nova tá arrumada.!
É isso aí, Groo. A invisibilidade social existe, em todo canto, e desde sempre. Chesterton já havia observado isso em um de seus livros policiais com o Padre Brown - escrito em 1911!! O que Boris Casoy disse foi aterrador, mas mais ainda por sabermos ser este o preconceito de parte imensa e poderosa da sociedade em que vivemos. bjs
ResponderExcluirObrigada pela linda mensagem, e pela visita...
ResponderExcluirGostei da imagem do post, reflete direitinho a nossa sociedade, criticamos o outro mas cometemos os mesmos erros...
Sobre os acontecimentos em Angra, foi triste, mas enquanto uns morrem, outros nascem e é assim a lógica da vida.
Mas quanto a política do nosso país, é algo que me dá nos nervos... Tantos casos denunciados, tanto dinheiro roubado, que poderia investir em educação, saúde, segurança e na proteção de nossas reservas e florestas... E nada é feito, alguns desses políticos são afastados, outros ficam em prisão domicilias, poucos são presos (mas com mtas regalias) e o dinheiro que foi desviado o Governo não consegue pegar de volta...
Sobre Copenhagen, fracasso mundial, todos os países totalmente individualistas... Será que ninguém refletiu que o mundo não é deles?
Abraços:)
Oi Jaime, adorei o layout, manda bem né e falando de mim.... rs
ResponderExcluirQaunto ao texto,me fez lembrar um dos nosso diálogos, antes dos novos acontecimentos trágicos e do preconceito vindo a público... bem meu querido, após tantas boas colocações, inclusive o caso do estudo do psicólogo, que eu pensei em comentar, acho que não me resta muito a comentar, as discriminações vem de todos os lados e as vezes do nosso, pq não assumir? O comportamento do Borys foi de uma arrogancia em grau elevado, mas que possamos refletir por quantas vezes mesmo que não destratamos, não vemos o cidadão por trás dos uniformes.
Como eu te falei, a resposta da natureza me faz temer o que restará por aqui, após os braços cruzados das cooperações ou estendidos ao jogar o lixo nas ruas.
Adorando sempre seus textos, e não é elogio de amiga! rsrs
Beijos!
Eu acho que a Raiana aí em riba, foi muito feliz na colocação dela.
ResponderExcluirÉ triste pensar que um sujeito "esclarecido", formador de opinião, ande por aí, soltando uma dessas, mesmo que em off, como ele pensava estar. Aliás, lembra da história do Bial e do "isso é coisa de viado"? Pois é. Esses microfones podem revelar muito mais que imaginamos.
De qualquer modo, fica a lição. Quantas e quantas vezes também não nos pegamos dando uma de Bóris por aí? "Ah, mas eu jamais falaria uma coisa dessas! Pra mim, todas as pessoas são iguais!" Tá bom. Em tese é muito bonito, mas, quantas e quantas vezes, não nos surpreendemos com pensamentos e atitudes antiquados, ultrapassados e ridículos? E não falo necessariamente nesse episódio. Falo de um modo geral. Na vida, no convívio com as pessoas. Já aconteceu comigo. Já aconteceu com todo mundo, aposto.
Que a gente possa melhorar cada vez mais e mais, em todos os sentidos, seria uma boa pedida pra 2010. E que entendamos que todos são iguais, não importa a cor, o salário, a ocupação, religião ou com quem se dorme.
E sobre Angra? Putz, melhor nem comentar...
:(
Abração, Jaimão! Tamos aí!
Oi Jaime!
ResponderExcluirAcho que há muito tempo atrás já convivíamos com esse tipo de 'divisão de classes', que muita das vezes separava mais pelo NOME, do que por qualquer outro valor material.
Mas no mundo atual, as pessoas tentam esconder um pouco isso. Vivem com suas palavras da boca pra fora de que 'todos são iguais/igualdade para todos' mas acabam desvalorizando uma profissão que, pelo menos pra mim, é considerada MUITO nobre.
E quanto as tragédias, é realmente muito triste. Elas são as respostas da nossa espera, infelizmente.
Beijos
Olá Jaime,
ResponderExcluirPrimeiro o novo visual tá ótimo, o artigo como sempre supimpa. Sobre o Boris, gostaria de saber - como não assisti - se o gesto delicado do cara apareceu no Topo 10 do CQC.
Sobre o seu Top 10 eu estou em 9º e 10º lugar, somando 12 + 12 = 24, eu subo para o 3º lugar.... hahahahaha
Vá me dar um esporro lendo "Vamos pro mato gente"
Saudações
Meu querido Jaime, desculpe tanto tempo ausente. Não sei o que está acontecendo. Sempre que acesso o seu blog, na hora de fazer comentários, acontece alguma interrupção (através do mozila) aí tenho que ir no IE. Bill Gates tá contra mim , só pode! Mas quero lhe dizer que nunca deixo de lê-lo. Esse prazer ele não consegue me tirar. Iniciamos mais um ano do mesmo, como você disse, mas a esperançaã ainda continua sendo minha muleta. Um forte abraço, meu caro, tudo de muito bom para você. A gente vai continuar junto nesse ano, se Deus quiser.
ResponderExcluirOi, Jaime.
ResponderExcluirO ano de 2010 mal começou e já temos tantas notícias que são, no mínimo, preocupantes. A ministra se referiu à frágil natureza como uma "ameaça", mas não seríamos nós a sua constante ameaça desde que o mundo é mundo? Será que as pessoas realmente não imaginaram que tanto progresso, tanta evolução tecnológica, tanto desmatamento e poluição não acabariam por sacrificar aos poucos o meio ambiente? Muitos ignoraram, outros não se preocuparam e outros ainda não imaginaram que aconteceria tão rápido. O fato é que a natureza tem clamado por socorro não é de hoje. Essas coisas todas que vêm acontecendo pela força da natureza são os frutos que estamos colhendo pela nossa própria irresponsabilidade. E eu me incluo nessa, pois não reciclo meu lixo, desperdiço muita água e energia no banho, dirijo de vez em quando, contribuindo para o esgotamento dos recursos naturais e para a poluição no planeta. Pois é. Cada um de nós tem parte nisso, não tem como escapar.
Não quero ser sensacionalista, mas acho que esse mundo aqui não tem mais jeito, não. Agora é rezar e esperar, tentando adotar atitudes mais "ecológicas", fazendo nossa parte e tentando conscientizar outras pessoas, pra ver se conseguimos retardar um pouco o fim do planeta.
É isso! Gostei muito do tema.
Abraços!
Realmente interantíssimo o estudo deste psicólogo sobre a invisibilidade pública! Tantas campanhas são feitas de modo a acabar com o preconceito e, no entanto, ele é ainda cultivado no interior das famílias, e é passada de geração a geração a noção de classe e estrato, e sua hieraquização.
ResponderExcluirGostei muito do blog! Voltarei mais vezes
Oi Jaime!
ResponderExcluirAdorei o layout. Não o conheço pessoalmente, mas parece que estou vendo vc na minha frente escrevendo seus textos. Boa escolha.
Seu texto está espetacular.
O primeiro referente a tragédia em Angra nos faz pensar por que a natureza esta agindo assim. Jaime, todo ano a natureza escolhe um lugar para descarregar sua fúria, ou será que não somos nós que fazemos coisas tão ruins e agressivas que ela no intuito de mostrar sua força e nos alertar se volta contra nós?
Na segunda feira, ao retornar de minhas férias, minha chefe, que tem familiares que residem em Angra, comentava comigo e um colega de trabalho, que o local é péssimo e que qualquer dia isso iria acontecer. Segundo ela, com o crescimento populacional e a especulação imobiliária, casas e condomínios(luxuosissímos) foram sendo construídos em áreas onde a terra é barrosa, ou seja, perigosa e inapropriada para construções. No entanto, as autoridades e a própria população não deram nenhuma importância para isso. Então, o que infelizmente assistimos foi o reflexo de atitudes impensadas, inconsquentes e interesseiras, onde interesses pessoais e finaceiros estão acima de qualquer outra coisa. Como exemplo, pudemos assistir em Copenhague recentemente a "real e sincera" falta de interesse por parte de nossos governantes em reverter os graves problemas que o meio ambiente vem atravessando. Na prática eles não estão nem ai. Acordos fracos que não trarão mudanças eficazes. Daí, a natureza não poderia ficar calada e inerte, depois de tanto levar na cara. E nós que tenhamos força para aguentar mais calor, chuvas, frios, tragédias e tudo mais que virá pelo caminho.
Agora, o BC teve uma atitude errada. E faço minhas as palavras do Marcelo ai cima, quantas vezes sem querer ou querendo não cometemos os mesmos erros que ele? A cada dia nossa sociedade se torna mais egoísta, competitiva, individual, agressiva, onde o forte e mais preparado se sobrepõe ao mais fraco. Elogíamos empresários, advogados, engenheiros, médicos, dentre outros. Grandes profissionais e "grandes profissões". E desconsideramos os garis, carteiros, porteiros, ambulantes, faxineiras, dentre outros. Profissionais fracassados que não conseguiram coisa melhor na vida e por isso trabalham em "profissões medíocres". Retrato do Brasil comprovado pelo psicólogo citado por vc. Na verdade, na prática não somos diferentes do BC.
Um beijinho e belíssimo texto meu amigo!!
Fico com tanta vergonha dos garis aqui de Copa...
ResponderExcluirNão é por conta de reveillon algum: sistematicamente a praia aqui é um nojo! É um abuso fazê-los trabalhar muuuuuuuuito mais do que deveria ser a função deles, por mera falta de educação dos frequentadores.
Ontem, como eu, um menino de 8 anos se recusava a entrar na água 'porque estava nojenta'; ele tinha toda razão; me armei de coragem e caminhei até o Arpoador, que estava contrastantemente limpo, com peixinho nadando ao redor (uma alegria que fez valer o esforço).
Em tempo: professores não ganham ainda menos que garis?
Sei não; me disseram que tem um monte de gente com mestrado trabalhando como gari... Que bom que passaram no concurso! Honra para todos!
OLÁ,
ResponderExcluirQUERO INFORMAR QUE VAI ENTRAR NO AR A TV MALUCAS DE BR...
O PROGRAMA QUE VAI SER EXIBIDO NO YOUTUBE E NESTE BLOG QUE VOS FALA...
A TV ABRANGERÁ TEMAS DIVERSOS, DO JEITINHO QUE A GALERA CURTE, E COM TEMAS QUE NOS INTERESSAM TMB, DICAS PARA MATÉRIAS SERÃO SEMPRE BEM VINDAS, NOS AJUDEM A CRIAR UM PROGRAMA INTERESSANTE E DIVERSIFICADO...
ENQUANTO AGUARDAM A ESTRÉIA NOS ACOMPANHE NO BLOG MALUCAS DE BR.
OBRIGADA POR SUA ATENÇÃO, E DESCULPE-NOS PELA INVASÃO.
Caro Jaime, é verdade, ano novo e problemas velhos. Primeiramente, parabéns pelo novo visual do blog. Vamos por partes: o caso dos deslizamentos de encostas nos morros em várias partes do país trata-se de tragédias anunciadas, pois se olhando aqueles amontoados de construções irregulares, feitas com o beneplácito das autoridades irresponsáveis, não poderia se esperar outro fim. Quanto ao problema do lixo, é simplesmente a falta de educação. É preciso que os pais, além de dá o bom exemplo, fiscalizem seus filhos, mandando que os mesmos apanhem o papel de bala quando este for jogado no chão. É assim que tudo começa, pois educar é corrigir os pequenos erros de uma criança em formação, no seu dia a dia. O que o Boris Casoy falou, tomara que sirva para que todos nós possamos fazer uma reflexão nesse início de ano, revendo cada um o seu grau de preconceito, arrogância, prepotência e desrespeito aos mais humildes, pobres e desfavorecidos da sorte. Essa doença entranhada na mente de muitos, vem mais uma vez da falta de aprendizado de bons modos, ou simplesmente da falta de educação e bons exemplos. Pais precisam estar vigilantes, no intuito de repreenderem seus filhos quando estes não souberem tratar com respeito e dignidade os mais humildes. E tudo começa em casa, com a empregada doméstica, ensinando-o, além de pedir um copo de água com modos e jeito, criar o hábito de agradecer quando acabar de ser atendido. Existe também o preconceito dos pobres com eles mesmos, aonde vem a tona sua subserviência escravocrata, de um país sem tradição democrata. No Brasil tem muito disso, é algo entranhado em sua cultura, basta que nos reportemos ao exemplo da pessoa que chega de terno e gravata a um balcão de uma repartição e logo tem um atendimento diferenciado daquele que está ao seu lado de roupa simples. Não existe outro remédio para tudo isso, que não seja a velha e boa educação de berço, algo que não se aprende em faculdades muito menos com ascensão social e poder. Um abraço, Armando.
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