Desculpem aos 5 ou 6 leitores que insistem em acompanhar este blog porque tem esperança em encontrar textos interessantes por aqui ( e nunca encontram), mas desta vez o texto é bastante pessoal, confidencial até. Trata-se em homenagear um grande amigo pelo seu aniversário, um amigo que foi fundamental para minha formação como leitor.
Ele não é jovem, mas não ligo para coisas à toa como idade. Já chegou aos 70 anos, mas é um adolescente, ainda. Meio irritado, meio brigão, mas de uma obstinação e força de vontade imensa. Eu só lamento que seja um pouco azarado este meu amigo, mas confesso que me divirto com os seus azares. Não pensem mal dele, trata-se de um bom sujeito.
O que eu mais gosto neste amigo é que ele sempre está viajando pelos lugares mais distantes e estranhos do mundo e me conta como foi. E devoro suas histórias com indisfarçável entusiasmo. Na verdade, foi ele que me inspirou a gostar de leitura e atiçava minha curiosidade em saber mais, sempre mais. Isso ajudou, inclusive, em meu processo de alfabetização.
Ele viajava ao Peru e falava de um antigo povo que vivia por lá, os Incas. E depois eu corria para a biblioteca da escola ou do bairro ou mesmo a uma enciclopédia que havia em casa e procurava saber mais sobre aquela incrível civilização; ele viajava para o Egito e contava histórias fantásticas de faraós, pirâmides e múmias - e eu corria novamente para a biblioteca. E viajava através dos livros e imagens nas publicações: África, Oriente Médio, Índia, Estados Unidos...meu amigo viajava, contava as histórias e eu complementava nos livros. Tanto que na 5.a série, quando a professora de história falou pela primeira vez sobre civilizações pré-colombianas, eu já estava familiarizado com o assunto.
E daí para leituras como Monteiro Lobato, Orígenes Lessa, Mark Twain foi algo natural. Se hoje sou um amante da leitura e dos livros, devo muito a esse grande amigo. Que foi muitas vezes injustiçado, acusado de alienador e, vejam só, diziam que era um leviano, pois subvertia os chamados “valores familiares”, pois nunca quis compromisso sério e nem tem filhos ( mas tem parentes legais, embora também se metam em confusões, como alguns sobrinhos, um tio que é rico - e banca as viagens - e primos malucos). Poderia ser uma teoria interessante nos anos 60/70 ( e era, de fato), mas hoje é datada. Prefiro ver o lado positivo da leitura.
Amigo que é amigo está junto em vários momentos e eu mesmo já sofri na pele por causa desta amizade. E foi na escola: descobriram que eu dava mais atenção às suas histórias do que as aulas de Matemática (nunca me dei bem com Dona Álgebra) e Educação Artística (o que é curioso, pois sempre adorei artes, mas sentia que a criatividade e autonomia eram tolhidas naquelas aulas) e por isso quiseram me suspender, fui chamado à diretoria. Chorei, esperneei um bocado, mas sabem como é colégio com orientação religiosa: se eu desse um beijinho no rosto de uma menina, poderia ser suspenso até por 3 dias; uma olhadinha para as pernas da colega poderia render uma advertência - imagine dar atenção a um amigo que, segundo alguns orientadores educacionais baseados em velhas teorias absurdas, subverte a “moral da família e questionava autoridades”?
Gostaria de fazer esta homenagem a ele, em forma de texto. Agradecer o quanto ele foi importante pra mim. E hoje, se em minha biblioteca estão Charles Bukowski, Mark Twain, Goethe, Fernando Pessoa, Machado de Assis, Lima Barreto, Edgar Allan Poe, Ambrose Bierce, João Ubaldo Ribeiro, Millor Fernandes, Kurt Vonnegut, Fausto Wolff, Kafka, Campos de Carvalho e tantos e tantos outros, todos eles deveriam reverenciar este amigo que me incentivou no caminho da literatura.
Muito obrigado, meu velho amigo Donald Duck! Parabéns pelos seus 70 anos! Meio atrasado, mas ainda vale! Quack!
Ele não é jovem, mas não ligo para coisas à toa como idade. Já chegou aos 70 anos, mas é um adolescente, ainda. Meio irritado, meio brigão, mas de uma obstinação e força de vontade imensa. Eu só lamento que seja um pouco azarado este meu amigo, mas confesso que me divirto com os seus azares. Não pensem mal dele, trata-se de um bom sujeito.
O que eu mais gosto neste amigo é que ele sempre está viajando pelos lugares mais distantes e estranhos do mundo e me conta como foi. E devoro suas histórias com indisfarçável entusiasmo. Na verdade, foi ele que me inspirou a gostar de leitura e atiçava minha curiosidade em saber mais, sempre mais. Isso ajudou, inclusive, em meu processo de alfabetização.
Ele viajava ao Peru e falava de um antigo povo que vivia por lá, os Incas. E depois eu corria para a biblioteca da escola ou do bairro ou mesmo a uma enciclopédia que havia em casa e procurava saber mais sobre aquela incrível civilização; ele viajava para o Egito e contava histórias fantásticas de faraós, pirâmides e múmias - e eu corria novamente para a biblioteca. E viajava através dos livros e imagens nas publicações: África, Oriente Médio, Índia, Estados Unidos...meu amigo viajava, contava as histórias e eu complementava nos livros. Tanto que na 5.a série, quando a professora de história falou pela primeira vez sobre civilizações pré-colombianas, eu já estava familiarizado com o assunto.
E daí para leituras como Monteiro Lobato, Orígenes Lessa, Mark Twain foi algo natural. Se hoje sou um amante da leitura e dos livros, devo muito a esse grande amigo. Que foi muitas vezes injustiçado, acusado de alienador e, vejam só, diziam que era um leviano, pois subvertia os chamados “valores familiares”, pois nunca quis compromisso sério e nem tem filhos ( mas tem parentes legais, embora também se metam em confusões, como alguns sobrinhos, um tio que é rico - e banca as viagens - e primos malucos). Poderia ser uma teoria interessante nos anos 60/70 ( e era, de fato), mas hoje é datada. Prefiro ver o lado positivo da leitura.
Amigo que é amigo está junto em vários momentos e eu mesmo já sofri na pele por causa desta amizade. E foi na escola: descobriram que eu dava mais atenção às suas histórias do que as aulas de Matemática (nunca me dei bem com Dona Álgebra) e Educação Artística (o que é curioso, pois sempre adorei artes, mas sentia que a criatividade e autonomia eram tolhidas naquelas aulas) e por isso quiseram me suspender, fui chamado à diretoria. Chorei, esperneei um bocado, mas sabem como é colégio com orientação religiosa: se eu desse um beijinho no rosto de uma menina, poderia ser suspenso até por 3 dias; uma olhadinha para as pernas da colega poderia render uma advertência - imagine dar atenção a um amigo que, segundo alguns orientadores educacionais baseados em velhas teorias absurdas, subverte a “moral da família e questionava autoridades”?
Gostaria de fazer esta homenagem a ele, em forma de texto. Agradecer o quanto ele foi importante pra mim. E hoje, se em minha biblioteca estão Charles Bukowski, Mark Twain, Goethe, Fernando Pessoa, Machado de Assis, Lima Barreto, Edgar Allan Poe, Ambrose Bierce, João Ubaldo Ribeiro, Millor Fernandes, Kurt Vonnegut, Fausto Wolff, Kafka, Campos de Carvalho e tantos e tantos outros, todos eles deveriam reverenciar este amigo que me incentivou no caminho da literatura.
Muito obrigado, meu velho amigo Donald Duck! Parabéns pelos seus 70 anos! Meio atrasado, mas ainda vale! Quack!
Olá!
ResponderExcluirMais que um amigo, isso está até parecendo presente de dia dos namorados!
uahauahauahua...
Quando eu era pequenina, gostava muito da turma da Mônica, principalmente quanto aparecia o personagem 'Do Contra', acho que ele foi primordial para os alicerces da minha personalidade, hehehehe...
Parabéns ao Donald!
Parabéns ao autor pela postagem (estava curiosa para chegar ao final e saber de quem você estava falando...)
Kiso
Que isso, Groo! Você tem mais leitores que imagina...hehehe...pode acreditar! Gostei muito do seu texto e a homenagem é sempre válida, independente da data.
ResponderExcluirAbraço
Opa, era confidencial... Mas eu li assim mesmo!!
ResponderExcluirFala a verdade, foi estratégico, só para aumentar a nossa curiosidade. Funcionou.
Só pra contrariar, vou falar de "Para ler o Pato Donald", do Mattelart.
ResponderExcluirMentira. Vou falar, não. Mas, tenho (quase) certeza de que você lembra dele também.
Nhé.
:P
Eu adoro HQ e o Pato Donald, até hoje, me diverte.
Adoro também quando ele tenta passar a perna nos 3 sobrinhos e (sempre) se dá mal. Patópolis é o futuro, mesmo estando no passado. :P
Beijos.
Groo, o Jaime. Eu vou te dizer uma coisa, os quadrinhos são a forma mais fácil de incentivar a leitura nas crianças, mas essas pedagogas loucas acham que não. Não sei se todos são assim (vc acabou de me provar que não rs).
ResponderExcluirEu também comecei a ler assim, com as HQs e mangás. Eu adoro até hoje, mas os personagens da Disney são mais do que personagens legais ou "disvirtuadores dos bons costumes" (muito idiota isso). Eu os vejo pelo viés político mesmo, principalmente depois de ter lido o livro “Para Ler o Pato Donald”, de Ariel Dorfman e Armand Mattelart. O zé carioca foi feito porque os EUA e o "Brazil" precisavam de uma ligação mais forte, e nada mais forte do que um personagem Disney.
Eu adoro o cara, ele nos proporcionou a Branca de Neve, um dos desenhos mais bonitos que vi. Pra quem gosta de cinema, a Branca de Neve mostra como deve ser feito um filme de animação, principalmente por ser um filme feito a mão onde tudo no cenário se mexe. Mesmo com todos os nossos recursos é dificil ver isso.
O Donald eu gosto de ver só no jogo kingdom Hearts. É lindo aquele jogo. A história me deixa bem sabia... rs E o Pateta e o Pato setentão juntos com os personagens Disney e de Final Fantasy dão um show de tudo. É perfeito. rs
Bem, valeu!
A gente se fala!
Pô, Jaimão... me pegou pelo pé!
ResponderExcluirRsrsrsrsrs!!!
O Donald também teve um lugar especial na minha formação de leitor. Dia desses mesmo, a gente comentava sobre isso, lá em casa. Mais: quando fui pra escola, já sabia ler, graças às HQs que papai me comprava. Até hoje tenho uma coleção considerável que inclui Disney, Maurício de Souza, Marvel, Tintin, passando por títulos não muito lembrados como Brasinha e Miudinho...
Mas, Donald é especial! Foi um dos que mais li, talvez pela predileção do meu pai (que adora o Pato e por isso comprava, pra tirar casquinha!)...
Vida longa a ele!
Abração!
Nat, Wander, Melke, Lidiane, Renan, Marcelo! Muito obrigado pelos seus comentários inteligentes e de excelente conteúdo!
ResponderExcluirÉ de gente assim que a blogosfera precisa...e felizmente estão aí,nos brindando com seus blogs extraordinários!
Grande abraço!
Pato Donald é o cara!
ResponderExcluirGosto do Zé Carioca, dos Metralhas...
Aprendi a ler por causa do gibi, e acho que eles nos ensinam tbm o toque da trama, do começo, meio e fim, que é muito importante para nós que escrevemos.
abç
Pobre Esponja
que interresante seu texto realmente bem pessoal porem é um pessoal cotidiano muitas pessoas tem amigos que parecem com seu amigo e que de uma certa forma foi influenciada a ler...
ResponderExcluirparabesn pelo seu blogger e sucesso!!!
Adorei o seu texto....e como não poderia deixar passar essa oportunidade queria prestar homenagem também à minha "grande amiga Mônica". Com ela eu aprendi que meninos são irritantes e também adoráveis, que bichos de pelúcia são mais do que brinquedos....hehehe...
ResponderExcluirFalando sério...os quadrinhos seja ele brasileiro, americano, japonês, é primordial para estimular a leitura nas crianças, aos 5 anos, antes de entrar pro colégio, eu já lia tudo, graças à querida Mônica e toda sua turma....Parabéns pelo blog Groo....aliás seu blog devia ser recomendado como leitura nas escolas. Talvez assim não perdessem tempo e dinheiro com livros que ensinam coisas que ninguém precisa aprender(leia-se material didático das escolas públicas de São Paulo).
Grande beijo!
Na verdade o Paulo Mendes nem tanto.
ResponderExcluirAcho que o Verissimo sim. Sabino total. A solidão do Rubem Braga. E o mundo cão de Pedro Juan Gutierrez, e pq não dizer do próprio seu parceiro de profissão : Crumb.
Pega isso tudo, mistura que acho que é o que passa na minha cabeça.
E brigadão pela visista e pelas palabras gentis.
E sempre que puder, apareça.
Ps.: adorei seu traço!
Muito bom o texto.
ResponderExcluirGostaria de ser apresentada.
E eu jurava que era uma pessoa real...
ResponderExcluirMaas gostei muito do seu texto. Comecei até a ficar emocionado quando você falou que foi suspenso e tudo mais. Nunca passou pela minha cabeça que pudesse ser apenas um desenho...
Os desenhos podem ser grandes amigos de fato... Sempre fui muito amigo da vampira do X-Men hehe
http://cerebro-musical.blogspot.com
Que lindo, Groo! Que singelo!
ResponderExcluirO Donald é mesmo encantador.
Mas eu aprendi a ler mesmo foi com a Mônica. rs.
Esse post foi fofo!
Beijos.
Caraca bicho!
ResponderExcluirEu tbm lia as estórias do Donald em Quadrinhos quando era pequenino. Detestava a Turma da Mônica, mas adorava o Donald e o Mikey!
Parabéns a vc e parabéns ao Donald pelos 70 anos de patices!!!!
Quack! Quack! Quaaaack!!!!!
Que massa cara!!!
ResponderExcluirPato donald foi a a infância de muita gente!!!!
*Meu pai sabe desenhar o Donald Duck sem olhar*
kkkkkkkkkkk
Abraços
Rodolfo
www.borarir.net
To seguindo, siga lá ;D
poxa, que massa... eu idiota no inicio achando que poderia ser seu avô, depois um amigo mesmo... mas é bacana... pq na verdade era seu amigo mesmo e te entusiasmou dessa forma bacana a ser um devorador de leitura... talvez minha amiguinha não tenha feito o trabalho tão bem feito na minha cabeça... mas ela e sua turminha também me incentivaram muito a gostar de ler, conhecer e aprender... valeu turma da mônica...rs...
ResponderExcluirse puder passa no meu blog...
http://apenas-daniel.blogspot.com/
te coloquei nos blogs indicados do meu blog para nao esquecer de dar uma passada aqui novamente...
ResponderExcluirNossa, na época da luta braba mesmo contra a ditadura (basileira) e contra o imperialismo americano, eu era adolescente e gostava de ler tudo de walt disney (tio patinhas, zé carioca, Donald, gastão, mickey, etc) e também odiava a ditadura e os americanos. Aí veio um livro chamado "Para ler o Pato Donald". Eu fiquei chapado, nunca mais quis saber. Depoi, mais amadurecido, vi que era verdade mesmo (rsrsrs), mas já estava imune a essas coisas. Também devo muito ao hábito dos gibis a minha queda pela literatura. Valeu Groo, arrasou. Paz e bem.
ResponderExcluirbelo texto
ResponderExcluirsucesso
www.bananadae10.blogspot.com
oh eu aqui d novo
ResponderExcluirhehehe
comentando
abraços brother
rsrssrrsrs
ResponderExcluirQuem diria O Donald influenciar dessa forma!!!!
Bem legal e criativo o texto!!!
Amei esse texto!
ResponderExcluirFiquei muito ansiosa pra saber quem era esse tal amigo. Imaginei um autor, ator ou algo do tipo, mas jamais passou pela minha cabeça que seria o bom e velho Pato Donald! hehehehee
Parabéns!
É minha primeira visita ao blog, mas voltarei. Ao contrário do que você diz no começo do post, o texto foi muito interessante. =)
____
http://sucha-small-world.blogspot.com/
Amei esse texto!
ResponderExcluirFiquei muito ansiosa pra saber quem era esse tal amigo. Imaginei um autor, ator ou algo do tipo, mas jamais passou pela minha cabeça que seria o bom e velho Pato Donald! hehehehee
Parabéns!
É minha primeira visita ao blog, mas voltarei. Ao contrário do que você diz no começo do post, o texto foi muito interessante. =)
____
http://sucha-small-world.blogspot.com/
eauaheuaeaheuaeu
ResponderExcluiro donald era o amigo ¬¬
uaehuaehu
bom texto...
Olá...
ResponderExcluirUma bela homenagem, e a literatura bem real como deve Ser... São esses os caminhos, uma história, um gibi enfim uma vida...
Abraços
Everaldo Ygor
No meu caso não foi o Donald Duck que me incentivou a leitura e sim o Manual do Professor Pardal. Eu queria inventar coisas como ele, mas, percebendo meu total fracasso, mudei de idéia e conheci Fernando Sabino fazendo parte das crônicas do livro " Para Gostar de Ler". E a carapuça serviu, assim como o titulo. Hoje, na minha estante, possuo alguns dos autores que vc citou. E não me arrependo de ter quebrado paradigmas lendo livros que não estão na lista dos best-sellers do New York Times: sou feliz assim, pois graças a eles, posso viajar pelo mundo sem gastar tostão algum!
ResponderExcluirhein!?
ResponderExcluiryou go, writer guy...
--
www.moolegal.wordpress.com
Confesso q tbm pensei em falar sobre o Donald quando vi q era aniversário delo...mas acabei me enrolando essa semana e tava sem postar há dias!
ResponderExcluirMas adorei seu texto! Superrrrr parabens! Donald eh meu personagem preferido da Disney e dos quadrinhos!!!
E eu queria muito ser a Maragrida! hehe....
Bjss!
Cara! Belíssima homenagem a um grande amigo que, dentre seus atributos, está o da incrível capacidade de como a vida poderia ser pior... se estivéssesmos na pele dele, hehehe...
ResponderExcluirGrande amigo, que passa por apuros inacreditáveis, é explorado pelo tio, zoado pelos sobrinhos, despedido em todas as empresas que já trabalhou, passado para trás pelo primo sortudo, tomando foras da namorada... e tantos azares que pesam sobre as costas desse coitado desmiolado! Mas, mesmo assim, lá está o pato vivendo a vida na maior alegria, mostrando que tudo - absolutamente TUDO - é suportável e superável.
Comecei a ler quadrinhos com a Turma da Mônica... mas, depois que conheci este amigo, os quadrinhos e a leitura me apresentaram muito mais interessantes, hehehehehe
70 aninhos, hein? Nem parece... hehehehe
Abraços, grande Groo o/
O começa na inocencia, evolui para algo além das espectativas e compreenssão! Dai a importancia de incentivar a criançada a ler, ao menos um gibi! A tendencia é desenvolver essa curiosidade e o interesse cada vez maior pela leitura, pela pesquisa e assim por diante!
ResponderExcluirBelíssimo texto!!
Hahaha! Pato Donald, adoooro! Tenho até fotos com ele.
ResponderExcluir;)
E o cara vem me falar que não tem texto interessante aqui...
ResponderExcluirEu ñ aprendi com o Donald, acho que o Chico Bento me ensinou mais. Mas o Donald com certeza fez parte da educação de muita gente...
"uhauhauhauha legau seu blog" "passa no meu"
Eu não resisto!!! kkkk
Abraço
http://falandoprasparedes.blogspot.com/
PS: Relacionei seu blog nas minhas Paredes. Mas não precisa fazer o mesmo aqui, não uso "política de parceria", apenas recomendo os sites q eu acho q realmente valem a pena... só achei educado avisar ^^
Groo Veiga:
ResponderExcluirAo mestre com carinho!
Parabéns pela homenagem, aposto que ele ficou muito feliz.
Abs.
Valeu, Groo por ter ouvido o programa e ainda ter feito os comentários. Eles são muito importantes mesmo. Tá certo que o programa é muito baixo nível rsrs Mas dá pra se divertir. rsrs No próximo programa, vamos cantar o cara caramba cara ô hahhha Tinha esquecido dessa rsrsrs
ResponderExcluirValeu pela força, cumpadi! rs E tudo bem, eu tenho voz de adolescente. rsrsrs
Abração!
Tem estudos que realmente tentam cortar a iniciativa do aluno, ao que parece.
ResponderExcluirPor isso a educação em casa é fundamental, criar a criança para o mundo e como ser surdos ao não, às críticas destrutivas...
Nossa legal, pensei que era só eu que deixava de assistir aula para ler revista em quadrinhos, muito bom
ResponderExcluirBLOGdoRUBINHO
www.blogdorubinho.cjb.net
Pô, Donald Duck é lenda. Qual a criança que em uma época não gostou de suas histórias? Eu particularmente adorava, e vou confessar, hoje em dia dos únicos desenhos que assisto, ele é um deles.
ResponderExcluirAbraço
Minha infância teve um ritual de sábados, seguido chovesse ou fizesse sol: ir ao centro da cidade com meu pai, e voltar para casa com seis revistinhas e dois livros (quando a grana estava melhorzinha), ou tres revistinhas e um livro (quando não estava). Tempo bom de semeadura...
ResponderExcluirQue surpresa grata, Jaime! Achei que você iria homenagear algo mais humano, me deparo com algo que realmente alimenta e cronstrói o imaginário infantil, o mundo da literatura infantil.
ResponderExcluirAfinal, é o primeiro contato que temos em nossa pueril idade com a leitura. É ela que nos estimula a conhecer o mundo e a buscar e atender aquilo que nos espera nesse mundo.
Que bom que esse seu contato foi tão frutífero. Pois, não posso dizer que na atualidade tais primeiros contatos ainda sejam tão proveitosos para o futuro das crianças. Já se foi a época das leituras e dos personagens infantis digo, "enriquecedores do universo da leitura infantil". Hoje, cada vez mais se busca ler mangás de lutadores japoneses e outros quadrinhos que não passam de leitura inutilizada. Quando não estão, na maioria do tempo, vendo desenhos violentos na televisão e telenovelas que não prezam pela moral e decência.
Jaime, nas primeiras linhas eu já sabia se tratar do Pato Donald... ele é inconfundível em suas características, hehehe!
ResponderExcluirEu simplesmente me apaixonei pelo teu texto... se tiver umas 6 pessoas que acompanham teu humilde blog, pode crer que eu sou uma delas, pois o jeito que tu escreve é incrível, nos deixa presos à leitura do início ao fim... esse relato então foi ainda mais apaixonante de ler por uma questão de identificação... aprendi a ler com esse amigo em comum também. Valeu por compartilhar conosco essa singela homenagem... se me permite, vou compartilhar. Um abração!!