castelo do deputado
deputado Edmar Batista Moreira
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Fábula de hoje: O castelinho
28 - 40 - 42 - 54 - 55 – 57. Assim não dá. Vai ter sorte assim sei lá onde! Acertar esta sequência aí não é pra qualquer um, tem que ter muita sorte. Nem sei porque insisto em loteria, já que nem rifa de liquidificador usado eu ganhei. Mas ao menos acertei o 28, o que já é alguma coisa pra quem não acertava um número sequer. Se eu fosse o João Alves, acertaria fácil, fácil na loteria. E nem precisava ser 200 vezes.
Por falar em João Alves, loteria, dinheiro, sorte, tenho aqui uma fábula muito bonita que eu gostaria de compartilhar com vocês. Chamem as crianças, coloque-as na frente do computador ou, melhor ainda, imprima esta fábula e leve a garotada para um parque ou jardim. Leia em voz alta.
O CASTELO*
Era uma vez, em um distante reino chamado Zilbra, um casal muito pobre que teve oito filhos. Um desses filhos era o pequeno Dimarzinho, que se destacava dos demais irmãos graças à sua coragem e inteligência.
Um dia a família de Dimarzinho fez uma longa viagem cruzando boa parte do reino até chegar ao mar. Dimarzinho ficou encantado com a imensidão do mar, mas gostou mesmo foi de brincar na areia, onde construiu vários castelinhos.
- Um dia terei meu próprio castelo, bem grande!, disse o Dimarzinho.
Já crescido e agora conhecido como Dimar, conseguiu ingressar nas forças de segurança da província General Mines e chegou rapidamente ao posto de capitão. O capitão Dimar era louvado por defender as nobres donzelas da província dos mais terríveis vilões e monstros, não poupando esforços e homens da guarda para correr em auxílio das nobres quando estavam em perigo. Foi assim que conheceu e casou-se com a encantadora e humilde Jujuzinha.
Dimar resolveu respirar novos ares e mudou-se para a província de Saint Paul, a mais rica do reino, a terra das oportunidades. E graças à sua inteligência, ao seu cuidado em escolher somente as boas companhias selecionando amigos corretos e confiáveis e demonstrando habilidade em cálculos e leis, tornou-se milionário!
Mas isso era pouco para Dimar. Sempre ao lado de figuras honestas e de caráter acima de qualquer suspeita, tornou-se membro do Legislativo de St.Paul, cargo de alta importância. Sua habilidade e principalmente a retidão em lidar com as finanças dos serviçais e aposentados da província tornaram-no querido em seu círculo de amizades.
Mesmo milionário e muito bem conceituado na sociedade, Dimar andava infeliz. Faltava alguma coisa em sua vida. Precisava de algo grande, que o tornasse reconhecido em todo o reino. Então a encantadora e humilde Jujuzinha sugeriu:
- Benhê, faz um castelo pra mim, faz...
Dimar lembrou-se de sua infância, naquele dia na praia, onde jurara que iria construir um castelo, bem grande. Era um sinal do destino! A hora chegou: teria um castelo, bem grande, imponente, onde iria abrigar sua encantadora e humilde esposa e filhos.
E construiu. Com muita luta e suor, estava erguido o maior e mais luxuoso castelo do reino. Não havia outro castelo que rivalizasse ao castelo de Dimar e Jujuzinha. Seus amigos queriam dar-lhe a coroa da província e até do reino. Mantendo sua inabalável humildade, recusou. Mas em uma prova de generosidade e de amor, deu o castelo de presente ao seu filho, o príncipe Leozinho, que já segue os caminhos do pai e é também membro do Legislativo na província de General Mines.
E assim viviam felizes Dimar e toda sua família em um lindo castelo com jardim e 32 suítes! Esta fábula poderia chegar ao fim com o bordão “e viveram felizes para sempre” se não fosse a visita da bruxa malvada, que lançou um terrível feitiço e transformou o nobre Dimar em Edmar Batista Moreira, o DEMônio.
* Não é o do Kafka, mas teve agrimensor para ajudar na construção. E ninguém entra.
Bem, é isso aí, pessoal. Gostaram da fábula de hoje? Acho que é muito didática para as crianças e jovens de nosso país, afinal “o segredo” é fazer tudo... em segredo, ora! Essa historinha não termina aqui. Qual será o destino do pobre Dimarzinho, transformado em DEMo pela bruxa má? Acompanhe nas páginas...policiais.
Por falar em João Alves, loteria, dinheiro, sorte, tenho aqui uma fábula muito bonita que eu gostaria de compartilhar com vocês. Chamem as crianças, coloque-as na frente do computador ou, melhor ainda, imprima esta fábula e leve a garotada para um parque ou jardim. Leia em voz alta.
O CASTELO*
Era uma vez, em um distante reino chamado Zilbra, um casal muito pobre que teve oito filhos. Um desses filhos era o pequeno Dimarzinho, que se destacava dos demais irmãos graças à sua coragem e inteligência.
Um dia a família de Dimarzinho fez uma longa viagem cruzando boa parte do reino até chegar ao mar. Dimarzinho ficou encantado com a imensidão do mar, mas gostou mesmo foi de brincar na areia, onde construiu vários castelinhos.
- Um dia terei meu próprio castelo, bem grande!, disse o Dimarzinho.
Já crescido e agora conhecido como Dimar, conseguiu ingressar nas forças de segurança da província General Mines e chegou rapidamente ao posto de capitão. O capitão Dimar era louvado por defender as nobres donzelas da província dos mais terríveis vilões e monstros, não poupando esforços e homens da guarda para correr em auxílio das nobres quando estavam em perigo. Foi assim que conheceu e casou-se com a encantadora e humilde Jujuzinha.
Dimar resolveu respirar novos ares e mudou-se para a província de Saint Paul, a mais rica do reino, a terra das oportunidades. E graças à sua inteligência, ao seu cuidado em escolher somente as boas companhias selecionando amigos corretos e confiáveis e demonstrando habilidade em cálculos e leis, tornou-se milionário!
Mas isso era pouco para Dimar. Sempre ao lado de figuras honestas e de caráter acima de qualquer suspeita, tornou-se membro do Legislativo de St.Paul, cargo de alta importância. Sua habilidade e principalmente a retidão em lidar com as finanças dos serviçais e aposentados da província tornaram-no querido em seu círculo de amizades.
Mesmo milionário e muito bem conceituado na sociedade, Dimar andava infeliz. Faltava alguma coisa em sua vida. Precisava de algo grande, que o tornasse reconhecido em todo o reino. Então a encantadora e humilde Jujuzinha sugeriu:
- Benhê, faz um castelo pra mim, faz...
Dimar lembrou-se de sua infância, naquele dia na praia, onde jurara que iria construir um castelo, bem grande. Era um sinal do destino! A hora chegou: teria um castelo, bem grande, imponente, onde iria abrigar sua encantadora e humilde esposa e filhos.
E construiu. Com muita luta e suor, estava erguido o maior e mais luxuoso castelo do reino. Não havia outro castelo que rivalizasse ao castelo de Dimar e Jujuzinha. Seus amigos queriam dar-lhe a coroa da província e até do reino. Mantendo sua inabalável humildade, recusou. Mas em uma prova de generosidade e de amor, deu o castelo de presente ao seu filho, o príncipe Leozinho, que já segue os caminhos do pai e é também membro do Legislativo na província de General Mines.
E assim viviam felizes Dimar e toda sua família em um lindo castelo com jardim e 32 suítes! Esta fábula poderia chegar ao fim com o bordão “e viveram felizes para sempre” se não fosse a visita da bruxa malvada, que lançou um terrível feitiço e transformou o nobre Dimar em Edmar Batista Moreira, o DEMônio.
* Não é o do Kafka, mas teve agrimensor para ajudar na construção. E ninguém entra.
Bem, é isso aí, pessoal. Gostaram da fábula de hoje? Acho que é muito didática para as crianças e jovens de nosso país, afinal “o segredo” é fazer tudo... em segredo, ora! Essa historinha não termina aqui. Qual será o destino do pobre Dimarzinho, transformado em DEMo pela bruxa má? Acompanhe nas páginas...policiais.
Adorei a crônica e a idéia do blog. É o tipo de blog que curto visitar.
ResponderExcluirHehehehehe, excelente fábula na tela, embora não seja assim tão feliz nas encantadoras e humildes terrinhas de General Mines e Saint Paul. :-) Ótimo blog! Beijos e muito sucesso!
ResponderExcluirDeixa, ele é gay.
ResponderExcluirvergonha de ser brasileiro
ResponderExcluirdepois disso tudo, o castelo serve de palco para o casamento de celebridades brasileiras onde o barraco não é evitado.
ResponderExcluirronaldinho e cicarelli.
AEUHAeuAHEUAheuAHEUAheuhAUEHUahe
--
www.moolegal.wordpress.com
porque alguém tem que dizer!
Eu rachei... Achei que ia ser uma histórinha boba e tosca... mas no final achei muito foda... Muito bom texto e bela visão de colocar uma sacanagem num texto tão inocente
ResponderExcluirO pior é que agora Edmar e o filho não querem a propriedade no nome deles para não pagar impostos, acho que li sobre isso numa revista dessa de consultório (Veja, Istoé, Época). Mas sobrou para o filho que declarou o valor dela, 17.000 pratas... que graça. nessa proporção por 50 centavos eu levaria todo o Bairro do Alto aqui em Terê, com a CBF e tudo
ResponderExcluirBom dia!
ResponderExcluirSe gostei da fábula?
Primeiro de tudo: adoro fábulas!
Segundo: Não conheço alguem que contaria esta história de forma melhor, está perfeita.
Acho que esta história vai se prolongar durante muito tempo, inclusive, quem sabe, o protagonista traga novas revelações e, quem sabe, vai dar para fazer um livro: "As aventuras de DIMAR - simplesmente DEMais!".
hihihihi...
Em tempo:Passei para lhe avisar que lhe indiquei para receber um selo.
Passe no 'Garota Pendurada' para resgatá-lo.
Kiso
http://garotapendurada.blogspot.com/
HAuahuaHuaH Não teve um ser humano normal que não tire sarro dessa história do castelo, impressionante como ainda nos deslumbramos com a canalhice de nossos políticos.
ResponderExcluirE sobre o lubrificante. O que vc esperaria daquela que é cidade com a maior parada gay do país? tome-lhe lubrificante! =D
Achei bem interessante a fábula. =)
ResponderExcluirE acredite, você não é o único a acertar um só numero na Mega-Sena!
haushuahsuaushuhauhsauhs
Obrigado pela visita ao meu blog. =)
Beeeeeeeeeijos
Ainda bem que na sua crônica a bruxa foi ótima!
ResponderExcluirVallllllleu!
Hhahahaha, muito bom! Sarcástico e crítico, isto é importante!
ResponderExcluirTem um presente pra vc no meu blog!
Mais um selo pra vc, bjs!
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