Sejamos delicados

Apesar de ter sido há pouquíssimo tempo porque sou extremamente jovem, relembro com detalhes aquela briga que eu tive com o moleque lá da rua de cima: ele foi desleal na jogada em que disputávamos a bola e resultou em gol para o time deles. Perder para aqueles maricas não estava em nossos planos, então pedimos a falta. Que foi negada pelo “juiz”. E aí começa a discussão, porque isso não é apenas uma pelada de futebol: é final de campeonato no terreno baldio o qual transformávamos em Maracanã!

Ofensas aqui e ali e pronto: começou a briga. Os moleques fizeram a rodinha e lá estávamos, eu e o maricas da rua de cima, dando socos na barriga, nas costas, pegando pelos cabelos, chutando o que aparecia pela frente, rolando pelo chão e a molecada vibrando, com “sangue nozóio”! Prefiro não comentar quem ganhou a briga ( e o jogo), mas que o moleque era um maricas e eles roubaram, ah, isso eu digo!

Por que estou lembrando coisas de uma infância em que ainda havia terrenos baldios para as crianças jogarem bola e as brigas duravam somente até a próxima pelada no dia seguinte? Porque parece que a briga de rua foi profissionalizada, glamourizada e ganhou, além de regras, até sigla, vejam só: MMA – Mixed Martial Arts, ou “Artes Marciais Mistas”. E se o Neymar não incorporar o espírito do Garrincha-1962 e do Romário-1994 para ganhar sozinho a Copa do Mundo em 2014 para a seleção brasileira, o MMA vai ser o esporte mais popular do Brasil. Brasil, a pátria do MMA! Brasil, a pátria da porrada! Ou UFC, a entidade que organiza e promove as lutas.

Eu sei que estou sujeito a ser chamado de “maricas” ou outros termos nada lisonjeiros (macho que é macho não fala “lisonjeiro”, pô!) ao publicar um texto que traga algum questionamento sobre esse “esporte de macho, porra!”, mas paciência – quem está nas letras é para ser lido ou queimado, Montag! E sim, eu sei que o MMA evidentemente possui regras como proibido cabeçada, dedo nos olhos, mordida, puxar o cabelo, dar chute no saco e que os lutadores passam por baterias de exames e intensa preparação e por isso mesmo não é briga de rua, guardem os xingamentos ( macho que é macho xinga, cospe no chão e coça o saco) para os ringues.

No entanto, nestes tempos tão ásperos em que há programas de TV exibindo cadáveres ensanguentados na hora do almoço e da janta com apresentadores eufóricos anunciando mortes; tempos em que as pessoas parecem querer resolver tudo “na porrada”, pisões no pé sem querer e fins de namoro que podem levar a agressões e homicídios, eu lembro de uma crônica do professor e poeta Affonso Romano de Sant´Anna, da qual vou citar alguns trechinhos:

Sei que as pessoas estão pulando na jugular umas das outras.

Sei que viver está cada vez mais dificultoso. (...)

Por isto, é necessário reverter poeticamente a situação e com Vinicius de Moraes ou Rubem Braga dizer em tom de elegia ipanemense:

Meus amigos, meus irmãos, sejamos delicados, urgentemente delicados.

Com a delicadeza de São Francisco, se pudermos.

Com a delicadeza rija de Gandhi, se quisermos. (...)

A delicadeza não é só uma categoria ética. Alguém deveria lançar um manifesto apregoando que a delicadeza é uma categoria estética. (...)

Vivemos numa época em que nos filmes americanos os amantes se amam violentamente, e em vez de sussurrarem “I love you” arremetem um virótico “Fuck you”. (...)

Sei que vão dizer: a burocracia, o trânsito, os salários, a polícia, as injustiças, a corrupção e o governo não nos deixam ser delicados.

- E eu não sei?

Mas de novo vos digo: sejamos delicados. E, se necessário for, cruelmente delicados.

Ao invés de apresentadores de TV ensandecidos por crimes, Minotauros, Minotouros, Ciganos e outros “Gladiadores do século XXI”, (macho que é macho tem alguma coisa de “Pitbull” na camiseta, bermuda ou tatuagem e grita “Espaaaaaarta!”, pô!) estou com o poeta: sejamos delicados. E pode nos chamar de maricas, se você for macho o suficiente pra isso!

33 comentários:

  1. Parabéns pelo brilhante texto, Jaime. E parabéns mais ainda pela macheza de assumir delicadeza. O mundo precisa de mais homens assim.

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  2. Obrigado, Marla! Sempre gentil!

    E é como eu expressei lá no FB: tem que ser MUITO MACHO pra publicar um texto assim! rsrs

    Bj e obrigado! :)

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  3. E aí santista arretado, como vai?
    Acho que delicadeza não é bem a palavra, acho que é mais gentileza e sensibilidade, mesmo.
    No modo de vida tão corrido como o atual, muitas pessoas usam isso como desculpa para serem grosseiras umas com as outras.
    ô desculpinha mais fajuta, hein?
    Outra desculpa par essa bobagem de MMA é o péssimo (ou nenhum) desempenho da Seleção (que um dia foi) Brasileira de futebol.
    Hoje em dia jogam(?) nela apenas estrelas, ao invés de jogadores, daí a eleição desse passatempo televisivo imbecil.
    Nunca li Bukowski nem Alan Poe, mas vale a dica.
    Gosto de gatos e de cães, acho que a diferença entre eles é que os gatos são divertidos apenas quando filhotes, enquanto os cães são divertidos sempre.
    Divulgue teus textos no grupo da blogosfera do Facebook (os posts que são divulgados normalmente no Facebook não aparecem lá), Jaime, que vale muito a pena.
    Tem uma galera realmente de talento lá.
    Abraço e bom ferido, Jaime.

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  4. Oi Jaime..
    Que bacana a tua cronica.
    Concordo com você. Hoje tem que ser muito macho para ser da paz.
    As peoas estão nos seus limites.
    Agem por impulso.
    No transito então?
    Outro dia uma pessoa do estacionamento bateu no meu carro..coisa pouca..
    Eu fui justamente dizer isso
    a ela, que era coisa pouca... nossa..ele veio pra cima de mim..
    se impondo..fiquei morrendo de medo de ser agredida.
    Todos querem dar a ultima palavra.
    Falta humildade e um pouco de equibrio.

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  5. Ótimo texto para fechar bem o feriadooo! Muito macho vc em admitir delicadeza =D ADOOOGO!

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  6. Oi Jaime!
    Eu to indo, sempre na correria e vc? Blz por aí?

    Vc sempre se superando com os bons textos hein? Então...quem ganhou a briga? Diga para nós, vai! Será bom livrar-se desse trauma!
    E macho que é macho sabe como usar a delicadeza quando preciso!

    Ah poxa! Que legal vc ter curtido as fotos que selecionei do Zombie Walk! Procurei as melhores fotos do meu acervo e algumas que fui encontrando na web! Olha, deu um trabalho danado para montar o artigo, ninguémi magina @_@. Ah sim, Freddie e Jason são presenças obrigatórias no evento! Bizarramente dessa vez não vi um zumbi do Jobs...
    Sim, aquele estilo Jabba the Hut zumbi é assustador ...fico imaginando como ele fez o visual...
    Agora vc já sabe que existe o ZW..quem sabe um dia não vá em um? Eu não sei se tem ZW ai na sua terra..mas sei que existe em outros eatados e cidades...não são lotados cvomo os de Sp mas já é alguma coisa. AHSSH é...vc tem a chance de ver os zumbis autênticos depois do Carnaval rs.
    Olha boa idéia! Acho que vou contratar alguém para digitar meus artigos...porque tá tudo ficando acumulado @_@. Daqui á pouco não dou conta u.u.
    bjs!!!!

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  7. Jaime, realmente é preciso ser MUITO homem para publicar um texto assim! Porque é preciso MUITO mais coragem para ignorar uma ofensa, do que para revidá-la... O mundo seria melhor se mais pessoas pensassem dessa forma...

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  8. Jaime, Jaiminho!
    Eu ainda de férias aqui em terras do sul e vim comentar, viu? Que moral?
    rsrs

    A questão é que delicadeza e educação não deveriam ter nada a ver com o cara ser macho ou não.
    As vezes não consigo lincar uma coisa com a outra.
    Afinal? O que é ser macho ou ser maricas?

    O próprio uso da palavra maricas, me parece um tanto quanto machista, mas geralmente quem é machista não é macho o suficiente! rsrs

    Estou rindo, mas é sério.
    Macho suficiente é o cara que respeita as mulheres, pois vê nelas uma força incomum (e isso é verdade); macho o suficiente, é o cara que assume suas responsabilidades de não comprar briga por nada, só para aparecer; mas se precisar comprar briga, por uma questão de justiça, por que não? (comprar briga, no sentido amplo, o de fazer justiça); macho o suficiente, faz o que gosta, mesmo que o chamem de maricas.

    Tem mais, conheço muito maricas, macho o suficiente. Por isso, também não consigo lincar uma coisa com a outra. Mas pode ser cultural. Na verdade, não gosto do termo maricas.

    Quanto a delicadeza, não me pareceu necessariamente isso a proposta do texto; e sim, uma liberdade em expor as ideias, assumir posturas que podem ser consideradas delicadas, mas talvez não o sejam.

    Excelente como sempre, Jaiminho!

    Beijinhos e te cuida, tchê! :)

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  9. Olá, Jaime.

    Versatilidade é isso: arte de expressão no desenho, arte de expressão com a palavra.
    O mundo parece que está engriguilhado mesmo. Até as palavras ampliam sentidos, adquirem novas conotações, adaptando-se a novas situações. Então a delicadeza também vai ter guarida na violência. Podemos ser violentos, desde que com delicadeza. Exemplificando: enquanto criam-se leis de proteção aos animais, proibindo a rinha, cria-se a rinha para o próprio homem. Está muito claro, o homem é superior, então pode criar regras: vale um pouco de sangue, mas não vale causar maiores danos, pois o homem é racional.
    Antigamente, bem antigamente, lá no império romano, havia a arena, construída para o povo descarregar a violência, onde se deleitava assistindo a arte do gládio. Considerando o quadro atual social, houve um “significativo progresso”, pois não vale mais utilizar a espada: deve-se apenas fortificar os punhos.
    Mas não termina aí a arte de externar a violência: se o corpo não é o bastante forte para competir no ringue, ou em qualquer esquina há outro recurso para satisfazer o ego: a utilização da palavra dita para desmontar o próximo, que na realidade não é próximo, é inimigo.
    O que me parece é que o homem procura seguir exemplos dos que estão no topo da media: se isso é importante, eu também posso ser importante.
    Como o ser humano é composto de sentimentos negativos e positivos, o que vai fazer diferença é o grau de compreensão que cada um tem de si mesmo. A questão é de afinidade, de liderança para puxar para um lado ou para o outro. O sistema educacional, valorizando o profissional da área é que vai fazer a diferença enquanto política pública, pois essa deve ser a tônica da escolha da liderança. Antes de tudo, é claro, as famílias, que infelizmente se perdem na compreensão de seus papeis educadores. Outros fatores iguais a fome, miséria, desemprego, falta de perspectiva de futuro são fortes componentes da desorganização social, na escolha das preferências do que fazer e como agir na vida. Mas como disse o poeta, é preciso repetir sempre: “sejamos delicados”, no sentido antigo da palavra.
    Saudade do campinho do terreno baldio.
    Obrigado por comparecer com suas palavras tão versáteis e sábias no meu blog.

    Abs.

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  10. Jaiminho, voltei!
    Com outra cara, mas voltei...
    lembra-se "Romeu", sou eu! rsrs

    Vim para te agradecer o brilhante comentário no meu post sobre a Feria del Libro de Buenos Aires. Putz!
    Sinceramente, naquele post os comentários foram tão bons que me dá vontade de transformá-los em post! E o teu não seria para menos!

    Obrigada pela inteligência e lucidadez,meu querido amigo!

    Beijinhos!

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  11. Fala, Jacques Colorado, tudo bom?

    É um pouco de tudo: gentileza, sensibilidade, delicadeza e acolhimento – hoje no twitter disseram que é o “dia mundial da tolerância”. Não sei onde encontraram isso, mas acho que “tolerância” é uma palavra não muito adequada para o que precisamos hoje.

    Pois é, espanta o interesse cada vez maior pelo MMA. E brasileiro é aquela coisa: “sou brasileiro com muito orgulho enquanto tô ganhando”. Como os brasileiros no tal UFC estão vencendo as lutas, aí vira um “esporte popular”. É moda, mas espero que não deixe muitos rastros.

    Olha, do Poe você vai gostar. Do Bukowski, tente. O estilo é duro, parece pura pornografia em alguns pontos, mas é sensacional – o “way of life” americano destroçado pela máquina do velho safado regado a muita bebedeira, mulheres e corridas de cavalos!

    Rapaz, vou tentar divulgar os textos lá no grupo... a timidez é que é muita rsrs Valeu!

    Abraço, Jacques!


    ***

    Oi, Ma!

    Nossa, o trânsito é uma loucura completa. E no dia a dia as pessoas estão perdendo a noção, qualquer coisa é motivo para agressão ( verbal ou até física), enfim... falta exatamente equilíbrio, mas como é difícil chegar a esse estágio! E o pior: há quem sequer tente! 

    Bj!


    ***

    Aninha , bom que tenha gostado da “macheza” do cabra aqui rsrs


    ***

    Oi, Tsu!

    Fim de ano nas escolas é “tenso”, como diz a molecada rs

    Quem ganhou a briga? Hahahaha! Eu perdi! Hahahaha! Mas ele me pegou de surpresa e aplicou um golpe baixo! ( olha a desculpa rs)

    Aqui tem coisa pior, Tsu: o carnaval! Hahaha Brincadeirinha. Mas é realmente muito divertido o tal Zombie Walk. Passei um tempão observando aquela foto do estilo Jabba the Hut. O cara teve um trabalhão pra montar aquilo! Impressionante!
    Eu não consigo dar conta de todos os blogs que eu sigo, imagine... esses moleques que vivem na lan house poderiam resolver pra mim. Eu pagaria mais umas horas para eles, só que aí não sairia grande coisa a não ser “legau seu blog paça no meu” rs

    Bj!


    ***

    Oi, Jenny! Acho que precisamos de delicadeza, sensibilidade, afetividade...tudo isso hoje é considerado bobagem e as pessoas que ainda as cultivam são tratadas como “sonhadoras” e “infantis”.

    Bom, como cantou o John, “eu não sou o único” rs


    ***

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  12. Cissa, Cissinha!

    Quanta moral a minha, hein? Tu aí em férias e lembrou deste humilde bloguezinho! rs

    Cissinha, sabe por quê utilizei a palavra “maricas” repetidas vezes no texto? Porque acho que esse termo é pra lá de infantil. Coisa de moleque das antigas, lá do tempo em que eu jogava bola e em uma disputa mais pesada se o menino reclamava era chamado de “maricas”. Coisa de 8, 9 anos de idade.

    Assim como acho pra lá de infantil a ideia que tem de “macheza”. Repare que eu ironizei várias vezes este conceito no texto. Tipo, “macho que é macho xinga, cospe no chão...”); vejo pessoas agindo com essa proposta, a do macho que dispensa a delicadeza como o poeta citou na crônica, a do macho que se acha superior às mulheres, a do macho, a do macho que faz cara feia pra não faz questão nenhuma de ser simpático porque “macho que é macho não mostra os dentes e faz cara de mau” ( acredite se quiser, já ouvi isso).

    Basicamente é isso o que eu tentei passar no texto... algo como a delicadeza que é tratado por muita gente como “coisa de fresco” em contraponto com a ideia que se faz de “macho” que perdura por aí. O texto tá é repleto de ironias rsrs Quando começo com isso eu complico mesmo as coisas rsrs

    E na verdade, Cissa, o seu relato sobre a Feira Del Libro em Buenos Aires mereceria mais palavras, porque remete a tantas questões... é um texto que se eu tiver oportunidade pode ter certeza de que utilizarei em sala de aula. O “peso que damos às coisas” é sensacional, grande ideia! Imagine, eu escrevi aquele comentário quase na madrugada, acho...deve ter uma bobagens por ali rs

    Eu agradeço as suas palavras, isso sim.

    Besitos e te cuida, minha nêga! Volte bem das férias!


    ***

    Oi, Evaldo!

    Além das palavras gentis, você trouxe um comentário sábio, que enriquece este espaço e é superior ao próprio texto que postei! Tá ótimo, obrigado por suas palavras!

    Quando você citou fatores sociais diversos como fome, desemprego, etc., lembrei-me de um sociólogo chamado Zygmund Bauman, do qual gosto muito. Resumidamente, em um de seus textos, ele passa a ideia de que atividades isoladas e investimentos isolados não refletem em melhoria na qualidade de vida, pois é preciso haver um investimento nas melhorias de vida do grupo, da população, e não apenas em um setor. Por exemplo: investir bilhões de dólares ou reais na pasta da saúde, resolveria o problema? Ajudaria, mas o que falta? Investir na condição global: se não há transporte de qualidade, políticas saudáveis para empregados, o que vai aumentar é o estresse, síndrome de burnout, a ansiedade e a competitividade que levam aos ataques cardíacos e AVC... ou seja, as questões que envolvem afetividade, sensibilidade, delicadeza e os chamados hábitos saudáveis são deixados de lado – tentam resolver o problema quando ele já se instalou e não a prevenção.

    Assim não há delicadeza isolada que ajude...rs

    Eu agradeço mais uma vez suas palavras sábias! Obrigado!

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  13. Valeu, Jaime.
    E eu quis dizer "bom feriado!" e "não bom ferido".
    Humor involuntário.
    Sobre pornoliteratura eu só li Henry Miller, que é muito bom e não tem pruridos em xingar ninguém.
    Bukowski eu vou tentar ler.
    Abraço, meu caro.

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  14. Muito bom texto e abordagem!

    Em um mundo de pseudo machos, desses que coçam o saco, cospem, chama a mulher de açougue, cavala, égua e sei lá mais o que, um homem assumidamente delicado é uma dádiva! Mas isso eu sei, você é especial, sempre soube...

    O que me deixa triste é que essa "raça" de delicados, atenciosos e gentis estão em extinção. Cada vez mais o padrão social é o homem machão... E digo mais, a maioria das mulheres gostam desses jumentos, se conhecem um homem carinhoso, atencioso, logo perdem o interesse. ÓTIMO, que percam o interesse e deixe todos eles para mim!!! RSRSRS...

    Beijinhos!!!

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  15. Não gosto de esporte onde haja porradas.Não entendo que modalidade idiota é essa que o homem inventou.Para provar que são machos?
    Macho para mim é aquele que levanta todo o dia e vai à luta para sustentar sua família com dignidade.
    Agora,se ele for gentil,e educado,fica muito mais interessante com certeza.
    Bjka

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  16. Ahhhhhh... Eu curto MMA, pô! Faço boxe, mas gostaria de fazer Muai Thai(pena que em minha cadiiimia não tem) Contudo, "não sou macho sim sinhô" Não, tá!?... kkkkk sou uma 'frô'. Mulherzinha mesmo. Do tipo que grita quando vê uma barata! Do tipo que chora até com desenhos animados! E do tipo que é educada com todos a sua volta... Ah, a modéstia vai bem, obrigada! rsrsrsrs... tá, Joicy, não fuja do assunto! Pronto, voltei. Tenho essa mania de empolgar fácil! Ops... Sacomé, né!? Bom, falando um pouquinho sério agora, acho que essa história de delicadeza tá em falta no 'mercado'. As pessoas estão perdendo a essência. Basta sair no trânsito para ver como a falta de respeito rola solta. A coisa está se tornando um caos geral, com tanta falta de respeito e, pq não, delicadeza... Coisa que vem de berço. Sou mãe de um garoto que vai fazer 10 anos mês que vem e fico muito feliz quando as pessoas chegam em mim e dizem o quanto meu filho é educado e atencioso. Essência... princípios... valores... inteligência emocional... Isso não se compra no mercado mais próximo... nem no mais longe! :) bjs

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  17. JAIME GUIMARÃES, sobre o MMA, eu sei que era “dos males o menor” em seu post... aliás, eu percebi que nem faz parte dos males citados na postagem! Como diria o poeta “o buraco é bem mais embaixo”(seria de Cecília Meirelles parafraseando Bukowski, nessa citação?!? Inclusive, sua publicação sobre as citações literárias não sai da minha cabeça...rs) Ah, continuando, meu comentário sobre o MMA foi só pra fazer um “charminho”... rsrsrsrsrs
    Qto aos seriados, qdo vc citou Hanky, antes mesmo de chegar ao “chinaski”, pensei que era o próóóóóprio, personificado! What!? rs

    Vou te confessar a mesma coisa que confessei em alguns comentários no blog, eu gosto muito de seriados que envolvem esse tipo de enredo com sexo fetichista(definição dada por um colega cinéfilo) e também com tramas do tipo abordada em Spartacus. Espero que quem ler isso não me chame de depravada!
    Diferentemente de vc, eu sou amante de seriados. Antes eu só assistia filmes. Nunca fui muito de ver TV/CanalAberto... mas, filme, sempre foi minha grande paixão!! No entanto, de uns anos para cá, meu interesse por seriados cresceu, apesar que não são todos que me agradam! No momento estou acompanhando 4: Criminal Minds(faz parte de minha top list), Law & Order(SVU), The Walking Dead(esse anda me decepcionando muito), American Horror Story(sensação do momento pra Joicynha). Ah, e tbem estou assistindo Spartacus, tema da postagem, claro! Estou orfã de Game of Thrones e True Blood(aguardando loucamente a próxima temporada das duas séries... Game of Thrones está em minha top list tbem) Como eu disse para o Jacques, me senti uma “faz nada na vida” com esse comentário, rsrsrs... até parece que não sou professora(nós trabalhamos demasiadamente). Mas, há uma justificativa, é que esse ano resolvi trabalhar somente pela manhã, mas ano que vem a vida voltará ao batidão de SEMPRE, pois voltarei à labuta do dia todo! O.O Apesar, que mesmo qdo estou trabalhando muito, dou sempre um jeito para os prazeres da vida. Tem que ter esse jeito, senão a gente surta!

    Que gafe a minha, depois do seu post, percebi que eu tinha escrito o que “der na teia” e é telhaaa!!! Erro grotesco! Hahaha... Confundi as ideias aqui!! :/ Pronto passou, meu momento “tô com vergonha”! Qto aos trocadilhos infames só tenho uma coisa a dizer, APOIADÍSSIMO! Sou adepta dessa escrita com humor. Aliás, falando em linguagem sou poliglota(Ok, baby?), falo a língua do sarcasmo e da ironia como ninguém! Então, espero que não me leve à sério, sempre! Combinado?!? Rrrssrsrs :P

    A respeito da inteligência emocional, é um caso muito sério! Todos os anos eu elaboro projetos para trabalharmos sobre isso, na escola. Apesar de imprescindível, é uma temática ainda pouco abordada. Já percebeu que, geralmente, se trabalha muito sobre valores(é o que mais temos visto, como projetos desenvolvidos e com certeza necessário), mas, raramente nos deparamos com trabalhos sobre as emoções? Saber identificar as emoções e aprender a lidar com elas é importantíssimo! O mundo está cheio de adultos com problemas, pois simplesmente nunca desenvolveram esse lado. Claro que esse problema é da família, antes de ser da escola! Todavia, infelizmente a bomba acaba estourando nessa última, antes de estourar na primeira... Isso chega no ponto que vc abordou em seu blog. O que é, realmente, uma grande pena!
    Obrigada pela visita e pelo comentário que só veio a acrescentar grandemente! Gde Bjo

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  18. Acho que todo esse desejo de morte, de violência, de porrada, de sangue e todos os seus sinônimos e derivados deve fazer parte da natureza humana. Acho que é o nosso lado animal que se manifesta mesmo que tenhamos sido educados a considerar a violência como algo que deve ser desencorajado e repudiado.

    Ao longo da história da humanidade, as guerras sempre foram rotineiras, as penas de morte sempre foram bastante bárbaras e existe toda uma fábrica e uma tecnologia para a morte desde a pré-história: armas, bombas, espadas, a guilhotina, cadeira elétrica, morte por desmembramento... Acho que a Revolução Francesa e o holocausto são os maiores exemplos disso.

    Deve ser nessas brigas de rua e nesse consumismo da violência que a gente extravasa esse lado animal que a civilidade nos fez procurar esconder.

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  19. Jaiminho,
    voltei, li e reli,
    mas te confesso uma coisa: optei por comentar nesses poucos dias de férias, mas já fiz cada desatenção, não sei se fiz certo, e por aqui não foi diferente por não ter sacado tuas ironias, viu? Meu bichinho?
    Tenho uma teoria, acho que a Coca Zero deles não me faz um efeito legal :)
    Beijinhos, tchê! Nos vemos!

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  20. A agressividade é a manifestação mais visível que estamos tendo para uma superposição de carências coletivas. Afetos, só em casos muito raros em família e entre pessoas menos inseguras e mais maduras emocionalmente. A posse material estimulada pelo consumismo de mercadorias está tão intensificada que a relação humana também ganhou essa significação. "Você é minha e se não for minha não será de mais ninguém": assim tem sido os namoros e casamentos por aí afora.

    Você é mesmo um cabra macho.Afetividade já, que eu também sou! hahahaha!

    Jaime, parabéns pelo seu genialíssimo texto lá no blog da Emília.

    Abração. Paz e bem.

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  21. Oi, Jaime, tudo bem!
    Sua crônica é bem oportuna com o momento.
    Se metade das pessoas tivessem um pouco de delicadeza, o mundo a interrelação pessoal e o mundo seriam bem melhores, mas acho que não nascemos assim. Somos muito instintivos.

    Sempre leio seus comentários inteligentes nos blogs da Cissa e do Jacques.
    Quero também lhe parabenizar pelo belo artigo no 4 por 4 no blog da Emiliana.

    Obrigado pela visita e comentário inteligente no meu blog!

    Abraços!

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  22. Oi, Fabi!

    Ora, obrigado pelo elogio...assim você me deixa sem jeito rsrs. Pois é, aquele cara tipo “machão” pra mim é do tipo mais infantil que tem por aí.

    Beijinho!

    ***

    Oi, Emiliana ,

    Para afirmarem-se, talvez. Tá certo que a história da humanidade é assim, repleta de violência e combates em nomes diversos, mas eu gostaria de acreditar que evoluímos. Bjs!


    ***

    Prezado poeta Satoru ,

    Vez em quando eu acerto nos traços e nas ideias...rs

    Entendi: abrir a cabeça dos mano. Vai ser bom...se eles não racharem nossa cabeça, mano, tá bom!

    =D


    ***

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  23. Oi, Joyci!

    Já respondi ao seu primeiro comentário lá no blog e agora responderei ao segundo rsrs

    MMA foi apenas um pretexto...hahaha! “O buraco é bem mais embaixo” não é da Cecília e tampouco de Bukowski, é de Dostoievski, genial russo que escreveu “Notas do Subsolo”. Foi aí que surgiu a frase! Hahaha

    Eu te chamar de depravada? Uai, o que você acha então de um cara que assiste Californication, lê Bukowski e Dalton Trevisan e adora os quadrinhos do Crumb, sem falar que é fã de bandas como Kiss e Guns n´Roses ( antes do Axl Enrolose surtar de vez e mandar a banda embora porque tinha pretensões de fazer um som hibrido entre Elton John, ELO e Nazareth), além dos velhos e bons Stones? Depravadíssimo, mamãe adora essas minhas referências kkkkkk O que existem são preferências e ninguém tem nada com isso – apesar de todos os dias aparecerem “donos da verdade” querendo rotular nossas preferências.

    Então, sabe um ET? Já viu um ET? Pronto, espalhe para os amigos: eu não sou fã de filmes! Ohhhhh! Sério: o cinema realmente não faz minha cabeça. Pergunte qual foi o último que eu assisti, seja na sala de cinema, no DVD, no computador, em casa, na Sessão da Tarde ( existe ainda?), Festival de filmes do SBT. Eu não sei dizer, porque não consigo realmente gostar da coisa. Até a adolescência eu gostava de filmes, até assistia a alguns, mas depois o interesse foi diminuindo. Creio que eu conseguiria assistir aos clássicos – filmes que eu gostava bastante como os do Hitchcock, “Cidadão Kane”, Chaplin, etc... na verdade gosto bastante de alguns filmes que assisti há muito tempo: “Laranja Mecânica”, “Planeta dos Macacos” (original, não aquela porcaria de remake), “2001 – uma odisséia no espaço”, “O Iluminado”, com o Jack Nicholson alucinado. Ah, e obrigado por refrescar minha memória, o último filme que assisti mesmo foi a trilogia “O Chefão” (The Godfather). Só filme “véio” e bom rs – que eu acho, particularmente. Enfim, não troco um livro por um filme...rs Seria bom que eu conseguisse conciliar, mas quando tento assistir a algum filme, geralmente pego no sono – pra você ver o meu interesse no tema rs

    Olha, Joicy, até o começo deste ano (2011), eu trabalhava 60 horas semanais! Manhã, tarde e noite! :o :o :o Passei 6 anos nesta vida e posso dizer que foram altos e baixos, perdi mais do que ganhei – claro que amizades, convivência com vários colegas – trabalhei na área de tecnologia educacional e formação de professores – valeu a pena, foi bacana. Mas a estrutura da rede pública, bem você sabe. Cheguei ao meu limite e com muito atraso reduzi minha carga horária. Um pouco tarde demais para recuperar coisas importantíssimas na minha vida, mas o jeito é refazer e é a minha filosofia agora é “devagar”: não a lerdeza, mas fazer as coisas com tranqüilidade, dedicar um tempo para mim, ser mais natural, expressar emoções e principalmente dizer “não” de vez em quando, como isso faz bem! Recomendo sempre para meus colegas professores: se puder, se houver condições, reduza a carga horária. Eu tenho colegas com 80 horas semanais, acumulando aulas aqui e ali. É muita coisa, não dá.

    Daí que isso vem ao encontro da inteligência emocional. É algo que estou compreendendo, assimilando e utilizando em meu dia a dia e procurando passar algo para colegas e alunos. Eu acho que principalmente nós, profissionais da educação, precisamos atentar para essa questão porque somos muito vulneráveis emocionalmente: todas as carências da sociedade refletem na escola. E fazemos múltiplos papéis como educadores.

    Ah, mas relaxe, não tem nada “teia” e “telha”, nóis aqui é tudo gente fina, mina! Kkkk E obrigado, eu tento controlar esses trocadilhos infames e infelizes rs Então tá combinado: língua do sarcasmo e da ironia eu entendo um pouquinho também, entonce não teremos problemas rsrs

    Eu agradeço ao seu comentário aqui nessa postagem e na postagem das citações. Um dia ainda farei a compilação do que escrevem no twitter e atribuem à dona Clarice e ao seu Caio! Rsrs

    Bjs e bom final de semana!

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  24. Peterson ,

    Isso: e ainda tivemos a Inquisição. Que de certa forma ainda não acabou, pois há muitas perseguições religiosas pelo mundo. Talvez seja aquilo que Hobbes dizia: “o homem é o lobo do homem” ao que mereceu uma resposta de Rousseau sobre o homem nascer bom, mas o meio em que vive corrompê-lo. Note que muita gente tentou explicar – e ainda tenta – esse comportamento humano, mas sempre há divergências. Eu só gostaria de pensar que progredimos em alguns setores, mas parece que há uma ideia falsa de progresso, infelizmente.


    ***

    Cissa, Cissinha!

    Oxe, ligue não, minha nega, tu estavas em férias, se divertindo aí nos Pampas uruguaios, eu é que tenho que agradecer o fato de conseguir um wi-fi e chegar aqui neste humilde bloguezinho e deixar suas impressões, minha nêga! :-)

    É como eu sempre digo: nossa Coca Zero é melhor do que a dos outros! Rsrs

    Beijinhos, tchê!


    ***

    Boas, David!

    Em breve visitarei teu blog para conferir o trabalho. Obrigado pela visita e comentário. Abraço!

    ***

    Mestre Cacá ,

    Olha, deixa eu agradecer primeiro ao seu comentário lá no blog da Emília! Que genialíssimo que nada, mestre...agradeço demais suas palavras, tanto que eu não as tenho por aqui rsrs

    Eu já escrevi por aqui algo sobre o afeto. É que as pessoas confundem as coisas: “afetividade” não é coisa melosa, mas o afeto está ligado sobretudo a perceber o outro, reconhecê-lo como pessoa, como alguém importante dentro da engrenagem social – essa foi horrível, mas vá lá. Então delicadeza e afeto estão longe de serem coisas “de fresco”, como diriam... e sim algo necessário e eu diria até urgente em uma sociedade que perdeu e perde alguns valores fundamentais para a boa convivência.

    Agradeço mais uma vez, rapaz! Um abraço!

    ***

    Olá, Bento Sales!

    Pois é, é o que acabei de escrever acima no comentário ao Cacá: temos questões urgentes e que precisamos resolver; afetividade e delicadeza são conceitos necessários. Ainda mais hoje.

    Pôxa, muito obrigado pelo elogio e suas palavras! Fico muito grato com sua visita e comentário por aqui! E agradeço também aos elogios pelo artigo lá no blog da Emiliana.

    Abraço!

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  25. Jaime, Jaiminho!
    Voltei para agradecer as palavras de carinho por lá, no 1 ano do Humoremconto!
    Obrigada, querido e osmótico amigo! rsrs
    Biejinhoss

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  26. JAIME GUIMARÃES, cá estou euzinha outra vez! Sacomé, né!? Marido e filho sairam e estou aqui, sozinha, ociosa... já que é assim, vou aproveitar o tempo para algo útil(aqui entra a questão do ponto de vista, né!? Então, nem vou delongar... rs)! então essa citação é de Dostoievski!? Como não percebi antes? Droga... rs

    Então, quer dizer que vc tbem é um depravado!? Bem vindo ao clube! hehehe... brincadeira... como vc disse, são apenas preferências e ninguém tem mesmo nada com isso, além de nós mesmos! Apesar que, de vez em quando aparecem mesmo esses donos da razão, com essa mania horrenda de querer impor suas tais "verdades"... mas, deixo pra lá, pois nem vale a pena gastar saliva... ops... tecladas com esse povo!

    Aiaiai ET... ops... eu quis dizer Jaime Guimarães!heheeh Qdo li seu comentário lá no RostoLivro, vim correndo no blog para ler o comentariÃo... Mas, ET nada, isso é questão de gosto! Olha só, eu adooooro filmes! Sou do tipo que, quando gosto muito, compro e assisto inúmeras vezes! Só os que (em minha opinião) valem a pena, claro! Tenho uma pequena DVDteca e até alguns raríssimos VHSs. Uiuiui... vc citou alguns dos melhores clássicos de todos os tempos! Kubrick é deus... adoro TODOS OS QUE VC CITOU!!!!! O sinhozinho, SEMPRE, com gosto tão refinado! O poderoso chefão, assim como os do Kubrick, fiz questão de comprar!

    Porém, tbem gosto muuuiiiitoo de livros, visse!? Confesso que não mais do que filmes, mas me gusta mucho! Estou numa fase de Ebooks(já há algum tempo). Mas, nada como sentir o livro, nas mãos... o cheiro... adoro! Aprendi com minha best friend, Karla, o quanto cheiro de livro é bom! kkkkk... sério, toda vez que vou em uma livraria, com ela, a primeira coisa que a danada faz é abrir o livro e cheirar. Peguei essa mania... De uns tempos para cá, precisei dar uma maneirada... não nas cheiradas de livros, mas nas leituras... kkkk Eu estava lendo muuuuuuito durante a noite, TODOS OS DIAS (Sabe a história do OITO OU OITENTA? Geralmente sou, sempre, OITENTA! :/)... aí quando resolvia dormir, o sono não vinha de jeito nenhum. Leitura, em meu caso, é combustível para a insônia. Enquanto muitos leem para sentirem sono, eu leio e fico elétrica.

    Adorei sua exposição sobre o excesso de trabalho. Sou efetiva, pela secretaria Municipal de Educação de Goiânia, no período matutino(até ano passado eu dobrava no turno da tarde) e passei em novo concurso(tbem pela SME Gyn), onde pretendo modular no vespertino. Já pensei em lecionar para o EAJA, noturno, uma vez que gosto muito. Mas, desisti! Pelo menos, enquanto meu filho ainda estiver pequeno, não dá. Tbem não pretendo cometer a loucura de três turnos. Acho que nenhum dinheiro do mundo compensa, qdo estamos desgatados e estressados.

    Conheço essas duas redes de livros, que vc citou, mas nunca entro. De todas as redes sociais, a única que gosto de fato é do FaceBook(apesar de ter um perfil, quase abandonado, no orkut e twitter). A filmow, pra pessoas como eu, que amam filmes é uma mão na roda. A parte de interatividade com outros cinéfilos é a que menos uso por lá, gosto mais para saber dos filmes mesmo. É tudibão!!! ;)

    Final de ano em escola é realmente de matar... hj houve reunião pedagógica e só tive ânimo pq dormi 11 horas seguidas! Lembra da preguiça? Passou! hahaha... Gosto bastante de AC/DC e Kiss, mas confesso que "meu som" é pro lado mais metal... hoje amanheci ouvindo Rammstein, Type O Negative e Moonspell... Porém, nessa tarde, como quero ficar curtindo-a de forma bem tranquilinha, estou de Elis, Chico e Marisa, com direito às linda canções da minha diva Adele, no iTunes. Espero que aproveite sua rede(que é solitária, mas muito boa)... adoro redes! Nada melhor que uma tarde preguiçosa, numa rede na varanda... essa cena é nada menos que poética!
    Saber que vc tbem fala a mesma língua que eu(sarcasmo e ironia) me deixou mais tranquila... apesar que eu já havia percebido isso! hahaha... Papear com vc tem sido muiiiiiiito bacana!!!
    Beijos e ótimo final de semana... aproveitarei... aproveite tbem! Bommm descanso... ;)

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  27. Ps. "Nessa tarde", pq quando escrevi esse comentarião, ainda era tardezinha... kkkkk

    Fui... hj é dia de rock, bebê! besos

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  28. Bah tchê, não entendi nadinha!
    Então quer dizer que você me presenteia com uma charge e ainda agradece? E eu que nem sei fazer um bolinho para te mandar? rsrs
    Putz, e agora?

    MUITO OBRIGADA, Jaiminho!
    Nem sei como agradecer, além de postar, ... entonces...
    Gracias!
    Besitos!

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  29. O texto está fantástico.Como sempre,aliás.

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  30. Oi Jaime!
    Ah eu também fico chateada e irritada por não poder acompanhar as atualizações de blogs legais, ler determinados assuntos.Mas a situaçao anda complicando tanto...estou prestes á explodir rs.
    Nossa é mesmo, vc ainda faz charges...nossa isso me faz lembrar das photoshopadas que eu faço..ou melhor, fazia porque agora nem tenho tempo mais...que droga!
    Pelo menos no seu caso o professor pode ter uma salário complicado e um baixo reconhecimento, pelo menos tem o direito á duas férias por ano!!!! /o/ E feriados emendandos (bom, isso na rede pública).
    Sabe, eu posso me ferrar em várias coisas mas do blog eu vou fazer o máximo para não abrir mão.

    Sabe uma coisa que me deixa irritada é esse povo que não está no nosso lugar ficar falando que só pelo fato de escrevermos bastante, ficarem falando 'porque não escreve um livro? Vc passa tanto tanto tempo escrevendo e nunca termina nada."
    Ou aqueles..."você escreve demais, pega os textos e coloca num livro". Porra1 Gente fora da realidade1 Pensa que só o fato de termos um blog ou de gostarmos de escrever podemos ter um livro .Eu não consigo pensar assim. Um livro de qualidade demanda muito tempo, estudo, prática, revisão. Bom, eu não sei quanto á esses pseudo-autores atuais mas eu pelo menos sou muito perfeccionista.

    Ah eu queria ter as habilidades desses escritores que vc mencionou..mas eu nem consigo ler no ônibus que fico com dor de cabeça na hora1 @_@
    bjs e boa semana!!!
    Vamos continuar lutando bravamente para não abandonarmos nossos blogs /o/.

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  31. Olá, professor!

    Há quem diga que num determinado episódio, são Francisco chega chutando a porta e quase acerta um chute no queixo de Inocêncio III. O papa consegue se esquivar, oferece umas regalias aquele que até pouco tempo era conhecido como 'Francesco, Il Distruttore' e a nada delicada luta acaba em empate. Era pior que MMA.
    Eu tenho uma teoria q quase todo mundo (que conheço) discorda: as coisas não pioraram, ou não pioraram tanto assim. Acho q as relações humanas não estão mais ásperas, o que aumentou foi a nossa percepção. Hoje é tudo mais exposto, daí a impressão de q certas coisas pioraram, estão piorando ou qq coisa assim.
    Olhando o MMA por outro ângulo, a gente teria um grupo de pessoas q saem no braço mas no fim das contas se gostam, cuidam umas das outras e no fim não perdem a oportunidade de dar um abraço e um beijo no rosto. Não sei, mas talvez tudo seja apenas uma questão de ponto de vista.

    bjohnny!

    ps: passo com mais calma na próxima vez.

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  32. Oi, Joicy!

    Vai vendo: só AGORA estou conseguindo responder ao seu comentário da postagem anterior! E nem foi falta de vontade ou desleixo: falta de tempo mesmo! Você sabe como é fim de ano letivo e cá estou com uma pilha de provas para corrigir! O fim de semana promete ser (des)animado! Rsrs

    Então, nem vale a pena mesmo gastar saliva ou nossas palavras com o “defensores da moral e dos bons costumes”. Aliás, eu tenho é MEDO dessa gente certinha demais hahaha Sério, nunca se sabe o “monstrinho” que muitas têm ali dentro esperando uma oportunidade para atacar.

    Pois é, uma vez eu falei que não gostava muito de cinema/filmes e um cara que se dizia cinéfilo me chamou de “alienado” rs. Aí ele perguntou, meio boquiaberto, se eu nunca tinha assistido a nenhum filme. Citei aqueles do comentário anterior...Kubrick, Poderoso Chefão, Cidadão Kane, Planeta dos Macacos, Laranja Mecânica, etc. Qual não foi minha surpresa ao constatar que o “cinéfilo” ( assim ele se referia) não assistiu a nenhum daqueles filmes e nem sequer conhecia a obra de Kubrick. Putz, Joicy, aí foi minha vez: “Ah...olha, antes de Matrix já existia cinema...” daquele meu jeito “bem na minha” de ser, reservado e tímido ( nem parece, mas sou rs) mas que não perde a oportunidade de exercitar os velhos mandamentos aprendidos na velha MAD!

    Eu tentei ler e-books, mas não consigo. Então fiquei com os bons e velhos livros de sempre, cheirados e tocados rsrs Eu tinha esse hábito de ler antes de dormir, mas com as cargas horárias malucas que eu estava contabilizando isso não é mais possível: deito na cama pra dormir mesmo – e outras coisas também, claro, como...descansar! kkkkk Então minhas leituras hoje estão restritas aos finais de semana mesmo.

    Perdi muita coisa mesmo com aquela carga horária insana que eu tinha, Joicy. Já ouviu falar da síndrome de Burnout? Pois é, eu desenvolvi isso aí. O ano de 2009 foi duro e o pior é quando a pessoa tenta ser perfeccionista no trabalho. Daí fiquei cego para as coisas da vida e tudo era para o trabalho-trabalho-trabalho. Eu conheço um colega que tinha carga horária pior: 80 horas, sendo 60 na rede pública e 20 em instituição privada. O ganho dele: um divórcio. Eu não recomendo a ninguém adotar cargas horárias tão insanas. Hoje estou com 40 horas e com uma outra visão e novos hábitos no trabalho.

    Ah, do metal não tenho lá grande apreço...até gosto de algumas coisa do Type O´Negative e vez em quando é bom ouvir um Slayer – sobretudo depois de uma reunião pedagógica – que eu chamo de “reunião demagógica” kkkkk Brincadeirinha, minhas coordenadoras pedagógicas são ótimas! Mas a “jornada pedagógica” promovida pelas redes públicas eu chamo sem dó de “jornadas demagógicas” kkkkk

    Bem legal mesmo papear contigo. Bom, eu espero que consiga terminar de corrigir as turmas mais “complicadas” e com maior número de alunos para tentar desfrutar um pouco da rede no final de semana rsrs

    Beijo e excelente final de semana! Aproveite!

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  33. Cissa, Cissinha!

    Minha querida e osmótica amiga rsrs Eu tenho que agradecer sim, ué! Afinal, você postou a charge. Gracias por tudo!

    Besitos!


    ***

    Obrigado, Miriam! Bom que tenha gostado! :)


    ***

    Oi, Tsu!

    Pois é, eu ainda faço uns rabiscos. E nesta última mesmo eu relaxei, o traço ficou ruim, enfim, é a correria: ultimamente ando é traçando notas nas provas dos alunos do que desenhos rsrs Eu também tento manter o blog como dá, infelizmente não é possível acompanhar todos os que eu gosto e sempre acrescentam.

    Ah, imagine: agora querem reduzir até nossas férias! O povo (no pudê) confunde quantidade com qualidade e quer mais horas-aulas nas escolas do jeito que estão. Já comentei sobre isso no blog... mas antigamente o tempo de férias ( tanto dos alunos e professores) era maior. E era possível aos pais planejarem a viagem de fim de ano. Hoje, nem isso... sem contar o trabalho que os professores levam para casa – eu to com uma pilha de provas me esperando rs

    É verdade. O que mais ouço é gente falando na maior tranqüilidade “publica um livro”, mas realmente não entendem que demanda muito tempo, dedicação, disciplina e INVESTIMENTO! Estava conferindo os custos de impressão – porque as grandes editoras nem vão querer saber dos autores iniciantes - e não é baratinho, não. Processo um tanto complicadinho, mas o importante é continuarmos. Uma hora a oportunidade aparece!

    Beijo e ótimo final de semana! Vamos resistindo e tentando manter nossos blogs ao menos com o mínimo! Rs


    ***

    Olá, moça cabofriense!

    Ah, mas dizem também que os Concílios da Igreja Católica eram piores que MMA! E nem vamos falar das Cruzadas e daquela galerinha da inquisição – coisas que fariam Cigano, Minotauro e esses lutadores aí com cara de mau chorarem feito bebês desmamados e chamarem a mãe!

    É uma tese válida, moça cabofriense... mas também a população aumentou, hoje essa mesma população no planeta é basicamente “urbana” e as cidades não conseguem encontrar formas para gerenciar espaço e o crescimento. Logo, novos hábitos e comportamentos vêm surgindo, tais como “valores”. Daí temos o acesso facilitado a alguns maquinários, as tecnologias que vem promovendo de certa forma uma indiferença ao sofrimento alheio. Sua tese tem fundamento sim, oras.

    Eu vi os lutadores. São muito amáveis. Vai ver por isso que o Telecatch era mais divertido: todo mundo sabia que era armação!

    Beijoca! E não suma! :)

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