Reflexões

( a charge não é tão antiga, mas apenas relembra o quanto Bush e Osaminha eram – ou são – muito amigos. Sim, teoria conspiratória: adoro! Clique para ver em tamanho maior)

A coisa funciona assim: antes de escrever faço uma reflexão sobre o tema do qual escolhi. Repasso as informações para verificar se não esqueci algo importante – é um desafio, pois condensar um texto em um “tamanho” adequado para que não pareça uma tese de mestrado não é coisa tão simples para quem costuma “gastar os dedos” quando resolve escrever.

“Escrever é a arte de cortar palavras”, já dizia... Carlos Drummond de Andrade? Não sei. É preciso tomar cuidado com essas citações atribuídas a grandes imortais. Talvez tenha sido Clarice Lispector, autora de 9 em 10 citações “profundas” que surgem na internet. Há quem diga que tal afirmação tenha partido de Voltaire. Eu apostaria em Tchekhov. Não importa, vamos prosseguir.

A função de quem escreve é “ser testemunha deste mundo”. Isso quem citou foi Lygia Fagundes Telles e esta citação vocês podem utilizar sem medo porque está em um livrinho bem ao lado de Eduardo Galeano na minha pequena e humilde biblioteca. E é o que faço: quando aqui escrevo o faço na condição de testemunha deste mundo, deste tempo.

E o que escrever, afinal? Tantas coisas! Hoje é dia 11 de Setembro de 2011. Há 10 anos dois aviões colidiram contra as Torres Gêmeas em Nova Iorque, nos EUA. O que mais vou escrever sobre isso? Todos estão falando e escrevendo sobre o assunto que transformou o mundo e ainda hoje é envolto em teorias conspiratórias diversas e (algumas) divertidas. Onde é que eu estava no dia quando ocorreu o ataque? Estava trabalhando, na escola. De repente todos estavam acompanhando as notícias pela TV na sala dos professores: acidente? Ataque? Filme? O Pentágono também? Quem foi? “Professor, foi o Zezinho!”. Foram os ET´s? Um professor de história afirmou que estávamos “assistindo ao vivo um fato histórico”.

Na verdade escrevi bastante nos últimos dias. Um texto sobre o 11/09; um texto sobre o ativismo via redes sociais que conseguiria o incrível efeito de desagradar partidários do PT, PSDB e entusiastas de redes sociais como o twitter – que acreditam na revolução via @ e RT. Não subestimo o poder destas redes, mas também não superestimo – falta foco, tudo se torna “causa” e as pessoas aderem às mesmas sem muita convicção, um tanto automáticas, afinal clicar no botão “curtir” e dar “RT” é fácil. Existe até um termo chamado “slacktivism”, algo que seria compreendido como “ativismo pelo mínimo esforço”, mas deixa pra lá por enquanto. Por que esse texto desagradaria a tantas pessoas? Pelo caráter satírico principalmente quanto ao maniqueísmo nojento de "nós do partido X somos bonzinhos e vocês do partido Y são malvadinhos". De vez em quando leio o grande Stanislaw Ponte Preta, sabem? Será que ele escaparia ileso da patrulha do politicamente correto que vigora atualmente? Ah, tia Zulmira e primo Altamirando... fazem falta!

Escrevi também um texto sobre biografias nas redes sociais (!) e outro texto ridículo sobre a guerra. Guerra? Guerra ao terror, guerra do golfo, Guerra do dia a dia, Guerra do trânsito, carrocerias “Guerra é paz na estrada”: estas bobagens todas ficarão muito tempo na pasta “Meus Documentos” ou em algum HD externo. Será que um dia alguém terá acesso a estes escritos? O que será destas palavras perdidas e esquecidas? Viu, Kafka, como é legal esse tempo? Hoje basta apertar a tecla DEL, não precisa encher o saco dos amigos pedindo para queimar os escritos – valeu, Brod-er! (trocadilho infame e sem graça)

Afinal, do que se trata tudo isso que escrevi? Não se preocupe em buscar um foco na leitura: eu não o procurei na hora de escrever. Apenas deixei que as palavras surgissem na tela e assim fui complementando. Muitos escritores condenam isso, mas apenas estou agindo como testemunha deste mundo. E saio escrevendo por aqui e por aí - e compartilho algumas coisas para reflexões, mesmo que aleatórias.

15 comentários:

  1. Olá Jaime!

    Também sou fã de uma boas e velha Teoria da Conspiração..o que me irrita no 11/09 é que todo mundo fica falando que esse foi o maior atentado da história e etc...mas esquecem que os EUA jogaram as bombas atômicas em Hiroshima e Nagazaki apenas para mostrar seu poder bélico.
    Nesse ponto eu acho os norte-americanos piores que os islâmicos da Al Qaeda...

    Ah, eu gostei bastante de 300 de Esparta...até pretendo fazer um artigo sobre futuramente. Achei fiel aos quadrinhos e bem ousado. Olha só, é curioso que você não tenha ficado com sono em 2001...eu fiquei em alguns momentos talvez porque não estava habituada muito com filmes do tipo. Kubrick foi ousado em muitos pontos ao lançar esse filme, que eu considero sua obra-prima 9mesmo eu sendo fã incondicional de Laranja Mecânica) porque ousa em diversos pontos. A questão do monolito ao meu ver é uma questão sobre a existência do fim do universo, de uma forma de vida além de nós e da existência de Deus. Hal é como você disse, um combate do homem/máquina...acho que a "lentidão" das cenas do filme é uma amostra da imensidão do universo...quando vemos a nave Voyager passando na tela ela passa lentamente, como realmente acontece com as naves no espaço.
    Legal seus alunos terem gostado das cenas do filme dá pra render muita coisa mesmo..afinal, 2001 é um filme feito para ser incompreensível. Cada vez que assistimos temos outro ponto de vista. Voc~e dá aulas do que?
    Ah tudo bem tu não curtir anime muitos frequentadores do meu blog não são ligados á isso mas mesmo assim aparecem aqui! Mas tenho uma obra que você certamente vai gostar...se aprecia boa história, realista, complexo e bem psicológico, te apresento: Monster (resenha que fiz:
    Eu já ouvi falar de Gen sim mas nunca tive oportunidade de ler.
    bjs

    http://www.empadinhafrita.blogspot.com

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  2. O aleatório quando não é supérfluo acaba por nos conduzir a um mundo bão demais de reflexões e foi isso o que acabei vendo aqui, Jaime. Deu temátias variadas sobre bons assuntos e pensamentos fecundos. Abração e ótima semana.

    PS: bobagem foi o que eu publiquei hoje na falta do que focar. rsrs.
    ABração e ótima semana.

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  3. Acho que o 11 de setembro de 2001 só piorou o que já estava ruim Jaime.
    E os norte americanos gastaram alguns trilhões de dólares em armamentos só para garantirem o petróleo para tentar manter sua economia falida.
    E hoje em dia o que mais se tem é o revolucionariozinho de rede social, o engajado socialmente que é incapaz de levantar a bunda da cadeira para fazer algo concreto.
    É a versão século 21 do sujeito que quando bebe vira um faz tudo.
    Valeu, Jaime.

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  4. Penso que aqui no Brasil o Twitter e os eventos do Facebook serão nada menos do que protestos passivos de gente que nem sabe do que está falando e protestando. Mesmo com uma população de 190 milhões, o número de gente que se revolta com a alta carga tributária, os frequentes escândalos e corrupção e superfaturamento é pequeno. Não que essas pessoas sejam a favor dessas coisas, mas é mais fácil justificar a coisa toda dizendo que "é sempre assim" e respostas do tipo.

    Sobre o 11 de setembro: estava eu acordando para assistir Bambuluá (programa infantil apresentado pela Angélica na época) quando eu apenas vi dois prédios incendiados. Para ser bem sincero, até gostei. Sadismo infantil...

    Não levo as teorias conspiratórias muito a sério, mas bem que os atentados de 11/09 foram uma boa desculpa para os EUA bombardearem o Afeganistão (a toa) e o Iraque (a toa também). Quanto ao Irã e a Coreia do Norte, o Bush resolveu ficar quietinho... A indústria de armas agradece.

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  5. Concordo com a moça que comentou lá em cima, pra mim os EUA são os maiores desgraçados que existem no mundo, eles ficam alardeando a tragédia que eles mesmos provocaram destruindo tantos países com suas guerrinhas idiotas!!!
    Engraçado que as tragédias que eles causaram nos países dos outros ninguém comenta.

    Também tenho dias que dá vontade de escrever sobre tudo,rs!!

    Beijos e boa semana!

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  6. Professor, a "revolução" das arrobas me lembra que os versos daquela música "ideologia: eu quero uma pra viver" estão ultrapassando gerações. É a "revolta" sem envolvimento. Talvez pq seja apenas uma mesa de bar sem um bar, ou pq já estamos dopados.
    Sei lá.

    bjohnny!

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  7. Oi Jaime, tudo bem?
    Escrever para mim é encher uma mala, deixá-la bem cheia e bagunçada, depois tirar a metade das roupas e arrumá-la novamente e... boa viagem! O que tenho visto de texto por aí enorrrrmessss e desnecessários; ou enorrrmesss e necessários, mas com excessos, ou seja, não prende o leitor, principalmente no Brasil temos que ter esse cuidado, pois é um país que não lê e escrever por aqui, é ter que deixar a mala com menos da metade de roupas, sim! Se o objetivo for que as pessoas leiam.

    Quanto ao 11 de setembro, com certeza não foi o maior atentado da história, pois houve as bombas de Iroshima e Nagasaki, em torno de 200 mil mortos. Não sei se escrevi certo: "Iroshima"????? Será?

    Quanto a lei do menor esforço para protestar, me parece que caiu bem certinho para ao brasileiro, que povo que adora isso. Mas... ainda acho que qualquer "bagunça" na internet, pode ser ouvida sim. É um meio consolidado e viral..., algo do tipo comer um churrascão com refrigerante diet. Você vai consumir 3000 calorias; se o refrigerante fosse normal, consumiria uns 3500 calorias..., é pouco, mas ajuda.

    Beijos e ótima semana!

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  8. Oi, Tsu! Sem dúvida os EUA estão na lista dos maiores terroristas da história. Basta lembrar das intervenções desastrosas que foram feitas nos países da América Latina, apenas para citar este exemplo. Golpes de estado patrocinados e com a logística dos EUA, armamentos, posse de recursos naturais, etc. Se estendermos os exemplos para o Oriente Médio, Sudeste Asiático e Japão, a lista de atrocidades aumenta consideravelmente. Obviamente que eu sou contra qualquer tipo de manifestação terrorista, mas infelizmente o que acompanhamos pelas mídias é algo assustador e parece que nunca vai acabar.

    Eu assisti “2001...” umas 5 vezes. Claro que a primeira vez eu fiquei com sono mesmo, cheguei a cochilar em vários momentos rs. Mas depois ficava naquela expectativa do “vai acontecer alguma coisa” e me mantinha acordado. E, realmente, a lentidão do filme é proposital: quantos filmes acompanhamos em que a evolução do homem acontece em duas cenas e a transição entre passado e futuro se dá em 1 minuto? rs geração videoclipe, né? Kubrick foi muito ousado, mas na época em que isso era permitido, afinal na música tínhamos bandas como Beatles e Pink Floyd ousando bastante nos estúdios e produzindo obras bastante conceituais – principalmente a banda de Syd Barret e Roger Waters. Aliás sempre achei que havia uma relação muito grande entre os trabalhos do Floyd neste período com “2001...”; pode ser impressão, apenas. E achei interessante a sua tese sobre o monolito misterioso. Mais uma para a coleção rsrs

    Eu dou aulas de inglês...trabalhava com formação de professores nesta área de Tecnologias aplicadas à Educação. Então a famosa cena “do osso” foi utilizada muitas vezes por mim em oficinas, workshops e uma palestra que eu fiz sobre o tema “tecnologia na escola”.

    Vou conferir o “Monster”, então. Boas histórias sempre interessam rsrs Ah, e GEN é super recomendável sim. Você comentou sobre Hiroshima e Nagasaki...ao ler essa coleção ( são 4 livros da Conrad) você verá como de fato a história aconteceu do lado japonês – só vemos mesmo o lado EUA, né?

    Beijo


    Mestre Cacá, às vezes faço essas coisas. Muitas ficam guardadas por aqui, outras tenho a coragem de compartilhar. E vocês têm a coragem de ler e até deixar um comentário rsrs

    E não foi bobagem o que você publicou não: são questões cruciais para a humanidade! Rsrs Abraço!



    Jacques, o mundo entrou em um estado de paranóia total. Ontem, no dia 11, um avião lá nos EUA teve que fazer um pouso de emergência em um aeroporto porque dois passageiros estavam indo demais ao banheiro! Inacreditável! Fosse no Brasil usariam vários termos jocosos para o fato... e o 11/09, sem entrar no mérito das teorias conspiratórias, acabou sendo MUITO BOM para Bush e amiguinhos, incluindo aí a família Bin Laden.

    Quanto ao ativismo das redes sociais ainda acho muito cedo para apontar como “revolucionário” o que está acontecendo. Citam muito o caso do Egito – há quem delire e diga que o twitter e o facebook derrubaram Mubarak – mas houve tantos outros fatores que contribuíram para a queda do ditador. Vejo até como algo positivo em alguns pontos, mas AINDA está aquém do que precisamos de fato. Abs!


    Poeta Satoru, é o sincretismo religioso, bicho! :D

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  9. Peterson, até porque o alcance destas redes ainda é reduzido se compararmos com outras ferramentas mais comuns no cotidiano brasileiro – o celular, por exemplo. Aliás, em Gênova, há mais ou menos uns 10, 12 anos, os protestos contra o G7 foram mobilizados justamente via SMS. Em países como Espanha e França as redes, como ativismo, têm um foco mais definido. No Brasil ainda está engatinhando, uma bagunça que ainda vai se organizar. Espero.

    Eu lembro de alguns alunos da escola que diziam “Pô, massa!” ao verem as imagens das torres gêmeas sendo atingidas pelos aviões. Para eles se tratava de uma espécie de filme. Até perceberem que a coisa era pra valer mesmo pararam com as piadinhas rs E é inegável que Bush e amiguinhos se deram muito bem com a “Guerra ao Terror” – até certo ponto. Depois perderam o controle.



    Myself, é verdade e tem mais: a política intervencionista dos EUA na América Latina levou muitos países à miséria completa. Mas vai dizer isso por aí que será rotulado de “comunista” ou “esquerdopata” e assim ridicularizado.

    Né? Tem dia que dá vontade de sair escrevendo e escrevendo sem amarras rsrs Beijo e ótima semana pra você também




    Moça Cabofriense, essa revolta sem envolvimento é uma boa definição para o termo “slacktivism”. Pode ser que daí tenhamos algo realmente efetivo aqui no Brasil – sim, tivemos algumas marchas, um movimento dito apartidário contra a corrupção no dia 7 de Setembro junto ao chamado “Grito dos Excluídos” – mas eu ainda não vejo esse ativismo via redes sociais como “revolucionário”: quem faz a revolução são as pessoas. Redes mobilizam. Bjks!

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  10. Oi, Cissa! Tudo bem!

    Gostei bastante desta sua definição sobre o ato de escrever. Sabe o poeta João Cabral de Mello? Ele dizia que fazia recortes, guardava tudo na gaveta ( real e imaginária rs) e depois via “o que prestava” e aí montava os seus poemas.

    No meio virtual, mais propriamente em blogs, é preciso saber “dosar” o tamanho do texto. Eu confesso que tenho dificuldade para ler longos textos na tela do PC – daí o fato de eu não me habituar aos e-books, por exemplo. E também vejo na rede textos enooormes que atendem a um público-alvo especificamente. Pode ser o mais interessante dos textos, com um assunto pra lá de pertinente, mas afugenta o leitor. Curiosamente esse texto que escrevi ( “Reflexões”) tem a parte 2 que eu falo exatamente sobre a questão da literatura e da escola na formação de futuros leitores. Não sei se publicarei porque não está assim tão atrativo para quem porventura acesse este blog. Talvez se eu “enxugá-lo” mais tarde até possa servir.

    Aliás, falando em e-book, respondi uma enquete em um blog cuja pergunta era “e-book: herói ou vilão” mais ou menos com este mesmo argumento: nem herói, nem vilão, mas outro meio para incentivar a leitura. Por isso é válido.

    É Hiroshima mesmo rsrs Vixe, se formos contar os atentados que os EUA produziram no último século, a contagem de corpos termina só no próximo século. Não deveria ser assim, é triste e revoltante – e por ser revoltante que muitos malucos por aí explodem embaixadas e queimam bandeiras dos EUA ao redor do mundo.

    Eu acho que essa bagunça virtual é importante sim. Não discordo disso e muitas coisas interessantes têm acontecido. Eu apenas acho que o termo “revolucionário” para este tipo de ação ainda é prematuro, sobretudo aqui no Brasil. Claro que como democracia ainda somos bebês e as pessoas ainda estão aprendendo a lidar com alguma liberdade de expressão e mais ainda nos meios virtuais. E deixo bem claro: para mim este período será lembrado no futuro da mesma forma como períodos como o Renascimento e “Revolução” Industrial, porque estamos de fato passando por uma revolução no modo como nos comunicamos. Mas como já disse: revolução é feita por pessoas, com foco definido – olha o que acontece no Chile, é fantástica a mobilização pela educação, espero que um dia alcancemos este grau – e as redes sociais ajudam a mobilizar. Mas AINDA não derrubaram ninguém. È que sempre existem os entusiastas e os descrentes. Eu fico como Paulo Freire: não demonizo e nem atribuo caráter divino, neste momento...rsrs

    Beijo e boa semana pra você também! 

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  11. Oi Jaime,
    eu ia falar um monte de coisa ainda, cheguei aqui e deu um branco. Acabei lendo antes a tua réplica e me esqueci de tudo... ah! Uma coisa me lembrei... lá na Itália, mais precisamente em Nápoles, muitos feirantes e camelôs locais, tem em suas tendas a bandeira dos EUA de cabeça para baixo, colocada em postes, próximos as tendas. Isso eu vi, ninguém me contou...
    bah! Mas tinha um monte de coisa que me esqueci! :)
    Beijinhos e ótima semana!

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  12. Oi Jaime!
    Ah nem me fale..essa semana está sendo tensa para mim também, o maior corre-corre. E olha que, infelizmente, ainda estamos no começo dela!
    Você me contou acerca da tentativa do seu amigo em ir no local e encontrá-la fechado e com a opção de só abrir em horário comercial. Se a Doação de sangue e orgãos já é tão escassa, parece que o governo gosta de dificultar as coisas! Em minha cidade sempre passo próximo á um post de doação e ele SEMPRE está fechado! É um absurdo.
    E outra coisa que valeu mecionar é a situação do sistema de saúde do Brasil...é lastimável e cheguei a comentar com alguém...como um hospital sem estrutura pode atestar a morte cerebral com certeza? Do jeito que os médicos estão "excelentes" do tipo que você entra para fazer uma implosao de pedras nos rins e pode sair sem um pedaço do fígado...

    Mas eu acho que a razão principal ainda é a questão religiosa que impede as pessoas de aceitarem doar seus orgãos. Sobre o mercado negro..é...eu vejo cada história sobre o tema...bizarramente eu me interesso em pesquisar sobnre esse tipo de tráfico internacional que muitas vezes é financiado pela máfia russa (lembro que li uma vez que existe lugares de tráfico de orgãos que são verdadeiros açougues e que eles pegam pessoas comuns, lance de sequestro mesmo. Isso até me fez lembrar quando eu era bem pequena as escolas estavam com medo porque existia um grupo de pessoas que se vestiam de palhaços ou coisa do tipo para sequestrar crianças).

    Olha se um dia você abordar o tema de Doação de Orgãos parta seus alunos, procure ver um pouco desse anime Angel Beats..no comçeo a série parece bobinha mas nos capítulos finais (quando se conta a história do protagonista, a história da garota tetraplégica e o emocionante final com a garota que ele gosta0 dá margem para muita reflexão e ajuda a mudar conceitos.

    Ah pode colar sua resposta no meu blog! Nã otem problema!
    Só pra não esquecer... a teoria do Floyd com 2001 não é furada não! Se vc pegar o disco dos caras que tem akele prisma e colocar com o filme verá que as cenas e a música tem total relação! E o mesmo vale para esse mesmo album e o filme Mágico de Oz...dá uma pesquisada que vai ficar surpreso!

    http://www.empadinhafrita.blogspot.com

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  13. Aiii, Jaime,
    tô me matando de rir aqui, tô que não me aguento! rsrs
    O teu comentário tá muito 10 por lá! rsrs
    Sabe de uma coisa? Não é para entender mesmo, é essa a ideia!
    "alojamento da lei" foi muito boa! rsrs
    Putz! Agora não paro de rir! rsrs
    Nossa! O mais estranho é que a gente ri e tem que colocar esses "rsrsrs" aí que eu não paro mais...
    Ótimo, Jaime!
    Beijinhos.

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  14. Poeta Satoru, "Deus é mais!" é amplamente usado aqui em Salvador, terra do sincretismo. Teve um padre que quis embarcar nessa, com o "Deus é dez!"




    Oi, Cissa! hahaha! Pois é, "joguei" no Google Translator e não saiu nada que pudesse ser entendido...se foi essa é a intenção creio que no próximo capítulo teremos surpresas sobre a italiana - ainda acho que tem "Cosa Nostra" no meio rs Sim, é verdade, com um "rsrsrs" e um "kkkk" é estranho mesmo, dá vontade de rir e essa é a ideia :)

    Bem interessante isso que você viu em Nápoles. Quando voltar até lá tire uma foto rs :)

    Beijo e bom restinho de semana :)





    Oi, Tsu! A semana pra mim está sendo corrida e a próxima também não será fácil. É sempre assim, depois de um feriado tudo acumula e lá vem a bronca rs

    Então, eu lembrei desta situação de penúria do sistema de saúde porque é comum acompanharmos pela TV algumas reportagens - que ainda são poucas - sobre pessoas na fila de transplantes e hospitais sem condições de atendimento por falta de aparelhos e até médicos. E a superlotação? É caótico.

    Eu acho que esse lance de religião tem a ver, também. Nada contra, apenas uma constatação: as Testemunhas de Jeová proíbem e não aceitam transfusões de sangue. Nem para salvar uma vida. Faz um tempinho que houve caso polêmico: uma criança necessitando de transfusão de sangue e os pais, Testemunhas de Jeová, não permitiram. O Ministério Público quis entrar no caso, mas não sei o que deu. Vou até procurar no São Google rs

    Obrigado pela dica. Creio que os alunos apreciam Animes bem mais do que eu, evidente rsrs Vou me lembrar de Angel Beats quando tocar no assunto. :)

    Ahhh, e eu não fiz isso? Sincronizei o "The Dark Side of the Moon" com "O Mágico de Oz" e incrivelmente deu certinho! :o E tem um vídeo no youtube de 2001 que sincroniza uma faixa deste álbum do Pink Floyd que ficou sensacional, perfeito!

    Os caras do Floyd e o engenheiro de som juram de pés juntos que nem pensaram nisso, mas sei não...rs Eu acho que pensaram sim :) E realizaram.

    Bj

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  15. Obrigada, Jaime!
    Eu que agradeço viu!
    *-*

    Beijos meu querido!!

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