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Breve manifesto contra a censura
No Rio Grande do Sul chargistas e cartunistas tiveram seus trabalhos censurados porque uma vereadora achou que as artes eram “ofensivas” ao presidente Bolsonaro.
No Rio de Janeiro, o prefeito-pastor Marcelo Crivella mandou retirar e recolher da bienal do livro os gibis dos Vingadores por causa de UM QUADRINHO com beijo entre dois rapazes, em um ato claro de censura e desrespeito à Constituição.
É censura o nome que se dá a esses atos, não há outro termo.
Os macarthistas do século XXI e os hipócritas que se julgam "paladinos da moral e dos bons costumes" estão surfando na onda reacionária-fundamentalista que paira sobre o país. Muito disso é oportunismo barato de políticos incompetentes que sempre recorrem ao manjado bordão “em defesa da família e das crianças” para mostrarem algum serviço para os eleitores “de bem”. Conversa fiada, claro, mas infelizmente funciona.
Todas as vezes que essa turma tenta censurar ou reprimir arte e artistas ocorre justamente o contrário do que eles pretendem. Já tentaram proibir e destruir gibis, músicas, livros, filmes, peças e outros produtos culturais. Professores, artistas e jornalistas também entraram na mira dos censores e estes sempre são os primeiros a serem calados em regimes autoritários.
Não conseguiram.
E jamais vão conseguir.
Não conseguiram porque estes reacionários-fundamentalistas estão mortos, como afirmou Henry Miller:
Eles jamais vão conseguir calar, prender, matar a arte.A estes mortos, resta o desprezo – eles logo voltarão para suas tumbas de onde jamais deveriam ter saído, se soubermos resistir ao seu canto fúnebre disfarçado de boas intenções. Saudemos aqueles que criam e produzem arte e celebram o amor em todas as suas formas.
Até porque a gente ri por último. E melhor.
No Rio de Janeiro, o prefeito-pastor Marcelo Crivella mandou retirar e recolher da bienal do livro os gibis dos Vingadores por causa de UM QUADRINHO com beijo entre dois rapazes, em um ato claro de censura e desrespeito à Constituição.
É censura o nome que se dá a esses atos, não há outro termo.
Os macarthistas do século XXI e os hipócritas que se julgam "paladinos da moral e dos bons costumes" estão surfando na onda reacionária-fundamentalista que paira sobre o país. Muito disso é oportunismo barato de políticos incompetentes que sempre recorrem ao manjado bordão “em defesa da família e das crianças” para mostrarem algum serviço para os eleitores “de bem”. Conversa fiada, claro, mas infelizmente funciona.
Todas as vezes que essa turma tenta censurar ou reprimir arte e artistas ocorre justamente o contrário do que eles pretendem. Já tentaram proibir e destruir gibis, músicas, livros, filmes, peças e outros produtos culturais. Professores, artistas e jornalistas também entraram na mira dos censores e estes sempre são os primeiros a serem calados em regimes autoritários.
Não conseguiram.
E jamais vão conseguir.
Não conseguiram porque estes reacionários-fundamentalistas estão mortos, como afirmou Henry Miller:
A arte não nasceu para gente morta.
Eles jamais vão conseguir calar, prender, matar a arte.A estes mortos, resta o desprezo – eles logo voltarão para suas tumbas de onde jamais deveriam ter saído, se soubermos resistir ao seu canto fúnebre disfarçado de boas intenções. Saudemos aqueles que criam e produzem arte e celebram o amor em todas as suas formas.
Até porque a gente ri por último. E melhor.
Um ótimo manifesto este, e um texto totalmente verdadeiro.
ResponderExcluirPrecisamos mostrar que estamos aqui para resistir a esta tentativa de nos fazer voltar a 1964.
Ah,mudando de assunto, gostei do novo visual de seu blog, ficou muito bom!
Muito bom,um texto totalmente verdadeiro.
ResponderExcluirEspecialista em Como Resgatar Dinheiro de Consorcio Cancelado, Sao Paulo - SP
Perfeito!
ResponderExcluirDanca Arabe Grupo Nasser, Brasil, Sao Paulo - SP