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Fábula de hoje: O castelinho

Por falar em João Alves, loteria, dinheiro, sorte, tenho aqui uma fábula muito bonita que eu gostaria de compartilhar com vocês. Chamem as crianças, coloque-as na frente do computador ou, melhor ainda, imprima esta fábula e leve a garotada para um parque ou jardim. Leia em voz alta.
O CASTELO*
Era uma vez, em um distante reino chamado Zilbra, um casal muito pobre que teve oito filhos. Um desses filhos era o pequeno Dimarzinho, que se destacava dos demais irmãos graças à sua coragem e inteligência.
Um dia a família de Dimarzinho fez uma longa viagem cruzando boa parte do reino até chegar ao mar. Dimarzinho ficou encantado com a imensidão do mar, mas gostou mesmo foi de brincar na areia, onde construiu vários castelinhos.
- Um dia terei meu próprio castelo, bem grande!, disse o Dimarzinho.
Já crescido e agora conhecido como Dimar, conseguiu ingressar nas forças de segurança da província General Mines e chegou rapidamente ao posto de capitão. O capitão Dimar era louvado por defender as nobres donzelas da província dos mais terríveis vilões e monstros, não poupando esforços e homens da guarda para correr em auxílio das nobres quando estavam em perigo. Foi assim que conheceu e casou-se com a encantadora e humilde Jujuzinha.
Dimar resolveu respirar novos ares e mudou-se para a província de Saint Paul, a mais rica do reino, a terra das oportunidades. E graças à sua inteligência, ao seu cuidado em escolher somente as boas companhias selecionando amigos corretos e confiáveis e demonstrando habilidade em cálculos e leis, tornou-se milionário!
Mas isso era pouco para Dimar. Sempre ao lado de figuras honestas e de caráter acima de qualquer suspeita, tornou-se membro do Legislativo de St.Paul, cargo de alta importância. Sua habilidade e principalmente a retidão em lidar com as finanças dos serviçais e aposentados da província tornaram-no querido em seu círculo de amizades.
Mesmo milionário e muito bem conceituado na sociedade, Dimar andava infeliz. Faltava alguma coisa em sua vida. Precisava de algo grande, que o tornasse reconhecido em todo o reino. Então a encantadora e humilde Jujuzinha sugeriu:
- Benhê, faz um castelo pra mim, faz...
Dimar lembrou-se de sua infância, naquele dia na praia, onde jurara que iria construir um castelo, bem grande. Era um sinal do destino! A hora chegou: teria um castelo, bem grande, imponente, onde iria abrigar sua encantadora e humilde esposa e filhos.
E construiu. Com muita luta e suor, estava erguido o maior e mais luxuoso castelo do reino. Não havia outro castelo que rivalizasse ao castelo de Dimar e Jujuzinha. Seus amigos queriam dar-lhe a coroa da província e até do reino. Mantendo sua inabalável humildade, recusou. Mas em uma prova de generosidade e de amor, deu o castelo de presente ao seu filho, o príncipe Leozinho, que já segue os caminhos do pai e é também membro do Legislativo na província de General Mines.
E assim viviam felizes Dimar e toda sua família em um lindo castelo com jardim e 32 suítes! Esta fábula poderia chegar ao fim com o bordão “e viveram felizes para sempre” se não fosse a visita da bruxa malvada, que lançou um terrível feitiço e transformou o nobre Dimar em Edmar Batista Moreira, o DEMônio.
* Não é o do Kafka, mas teve agrimensor para ajudar na construção. E ninguém entra.
Bem, é isso aí, pessoal. Gostaram da fábula de hoje? Acho que é muito didática para as crianças e jovens de nosso país, afinal “o segredo” é fazer tudo... em segredo, ora! Essa historinha não termina aqui. Qual será o destino do pobre Dimarzinho, transformado em DEMo pela bruxa má? Acompanhe nas páginas...policiais.
Adorei a crônica e a idéia do blog. É o tipo de blog que curto visitar.
ResponderExcluirHehehehehe, excelente fábula na tela, embora não seja assim tão feliz nas encantadoras e humildes terrinhas de General Mines e Saint Paul. :-) Ótimo blog! Beijos e muito sucesso!
ResponderExcluirDeixa, ele é gay.
ResponderExcluirvergonha de ser brasileiro
ResponderExcluirdepois disso tudo, o castelo serve de palco para o casamento de celebridades brasileiras onde o barraco não é evitado.
ResponderExcluirronaldinho e cicarelli.
AEUHAeuAHEUAheuAHEUAheuhAUEHUahe
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www.moolegal.wordpress.com
porque alguém tem que dizer!
Eu rachei... Achei que ia ser uma histórinha boba e tosca... mas no final achei muito foda... Muito bom texto e bela visão de colocar uma sacanagem num texto tão inocente
ResponderExcluirO pior é que agora Edmar e o filho não querem a propriedade no nome deles para não pagar impostos, acho que li sobre isso numa revista dessa de consultório (Veja, Istoé, Época). Mas sobrou para o filho que declarou o valor dela, 17.000 pratas... que graça. nessa proporção por 50 centavos eu levaria todo o Bairro do Alto aqui em Terê, com a CBF e tudo
ResponderExcluirBom dia!
ResponderExcluirSe gostei da fábula?
Primeiro de tudo: adoro fábulas!
Segundo: Não conheço alguem que contaria esta história de forma melhor, está perfeita.
Acho que esta história vai se prolongar durante muito tempo, inclusive, quem sabe, o protagonista traga novas revelações e, quem sabe, vai dar para fazer um livro: "As aventuras de DIMAR - simplesmente DEMais!".
hihihihi...
Em tempo:Passei para lhe avisar que lhe indiquei para receber um selo.
Passe no 'Garota Pendurada' para resgatá-lo.
Kiso
http://garotapendurada.blogspot.com/
HAuahuaHuaH Não teve um ser humano normal que não tire sarro dessa história do castelo, impressionante como ainda nos deslumbramos com a canalhice de nossos políticos.
ResponderExcluirE sobre o lubrificante. O que vc esperaria daquela que é cidade com a maior parada gay do país? tome-lhe lubrificante! =D
Achei bem interessante a fábula. =)
ResponderExcluirE acredite, você não é o único a acertar um só numero na Mega-Sena!
haushuahsuaushuhauhsauhs
Obrigado pela visita ao meu blog. =)
Beeeeeeeeeijos
Ainda bem que na sua crônica a bruxa foi ótima!
ResponderExcluirVallllllleu!
Hhahahaha, muito bom! Sarcástico e crítico, isto é importante!
ResponderExcluirTem um presente pra vc no meu blog!
Mais um selo pra vc, bjs!
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