Nóis paçou tudo di ano!

Uma nova charge tosca, eca! Clique na imagem para visualizar melhor...se tiver coragem.

“a linga e importante para a prova para letura e mais a linga ingles e importante para quato voce vai fala ou quer liga que falar ingles e e importante pra mim”.


Provavelmente você esteja pensando que eu enlouqueci ou tenha resolvido adaptar os textos deste humilde blog para uma linguagem um tanto diferenciada. Mas não é nada disso: o exemplo com que iniciei este post é um trecho de uma redação de um aluno sob o tema “Por que é importante aprender inglês?”. E se você pensa que tal trecho é resultado de um aluno com 8 ou 9 anos de idade aprendendo a escrever, prepare-se: trata-se de um aluno na faixa etária entre os 16-18 anos, frequentando uma turma em um ciclo correspondente à 5ª / 6ª série do ensino fundamental.

E a pergunta que provavelmente você, leitor, está fazendo agora é: “como este aluno chegou a uma 5ª série dessa maneira?”. A resposta do senso comum diz: “Hoje é proibido reprovar nas escolas, todo mundo passa sem saber ler e nem escrever”. Mas será que é assim mesmo?

Note que o trecho da redação, apesar de ferir a chamada “norma culta” da língua portuguesa, pode ser compreendido, ou seja, o aluno conseguiu, de alguma forma, expressar o que ele pensa. Por incrível que possa parecer, o que foi escrito pode ser considerado um progresso para um aluno entre 16-18 anos de idade neste ciclo de aprendizagem. E, acreditem, há coisas muito piores escritas e lidas por aí.

O aluno “aprovado” dessa maneira é um bom exemplo para ilustrar a chamada “Progressão Continuada”: o aluno tem uma sequência do aprendizado em que são avaliadas as “deficiências” e os progressos ao longo do ano letivo. Estas “deficiências” seriam trabalhadas e reforçadas por professores que elaborariam projetos e metodologias diferenciadas - horários extras, recuperação paralela, ressignificação de conteúdos, etc - para que este aluno aprenda sem que ele precise ser “reprovado de ano”.

Em tese é um sistema que tem seu valor. De certa forma é injusto um aluno ser reprovado apenas em Matemática, por exemplo, e repetir o ano em todas as demais disciplinas em que ele foi aprovado. O ideal é valorizar o que o aluno sabe e trabalhar justamente o seu(s) ponto(s) fraco(s) sem que ele tenha prejuízo quanto à idade/série, evitando uma série de prejuízos para o aluno, inclusive o bullying. ( presente em afirmações como "Seu burro, repetiu de ano", por exemplo)

Um dos “calos” que a educação brasileira enfrenta é a reprovação escolar. Anualmente, cerca de 7 milhões de alunos são reprovados no Brasil. Um único aluno pertencente à rede pública de educação básica tem o custo de R$ 2.632 ao ano. O interesse, além de pedagógico, também é econômico: o país gasta aproximadamente R$ 10 bilhões com esses alunos repetentes. Metodologias e sistemas são incentivados, propostos e até impostos nas escolas para tentar minimizar os prejuízos tanto pedagógicos como econômicos.

E é aí que começam os problemas. O sistema da Progressão Continuada, na teoria, é interessante. Mas há condições para que ele seja adotado nas escolas? Como o professor, diante de uma carga horária excessiva e salas lotadas, terá a flexibilidade necessária para trabalhar conteúdos diversos e dar a atenção necessária aos ritmos de aprendizagem de cada educando? Há uma exigência para que o professor seja flexível, mas o próprio sistema educacional não é. Há aqueles profissionais que conseguem milagres, mas são pontos isolados aqui e ali, tornando-se exceções. Sem contar os problemas extra-classe que os alunos levam para a escola e o próprio entorno da unidade de ensino, muitas vezes determinantes para um aprendizado deficiente e a evasão escolar.
Sob o disfarce de progressão continuada, entra em cena a promoção continuada. Em linhas gerais, é a não repetência, mesmo que o aluno apresente sérias deficiências em sua aprendizagem, mas seja observado algum progresso. Índices de reprovação, se elevados em uma escola, chamam a atenção da secretaria e conselho de educação. Diretores, coordenadores e professores, assim, são “convidados ao desafio de reduzir tais índices”. As “fiscalizações” aparecem na escola, procurando dados, relatórios, diários de frequência e notas, chegam até a analisar a trajetória e os planos de aulas dos professores – eis aí os culpados. Sabem o terremoto no Chile? Culpa dos professores, claro. – para verificar “erros” no processo de ensino-aprendizagem.

Desculpem pelo enrolation-tchon-tchon. Vamos ser claros: o objetivo é reduzir a reprovação de qualquer jeito. E esse “qualquer jeito”, entendam bem, acontece sob disfarces de metodologias e sistemas que em (boa) tese busquem a promoção do aprendizado quando, na verdade, demonstra que há maior preocupação em relação aos prejuízos econômicos que a reprovação traz ao país. Não se trata, aqui, em defender a chamada "cultura da reprovação" - há quem pense, e não é raro encontrar, que "sem reprovação não ocorre aprendizagem" e isso é uma bobagem; Trata-se do básico, do bê-a-bá: implantar métodos e sistemas sem levar em conta as diversas realidades e problemas educacionais que temos no país é implantar o "faz de conta".

A reprovação escolar, sem dúvida, é uma grande frustração para crianças e jovens, mas tão frustrante quanto repetir o ano é descobrir, no futuro, que foi “enganado”. Como aquele atleta convencido que saltava uma distância de 5 metros quando, na verdade, mal chegava aos 5 centímetros...

WELCOME TO THE JUNGLE!
Axl Enrolose parou o show do Guns n' Cover em São Paulo. Mas foi ele quem pediu...
Follow me on twitter www.twitter.com/jaimeguimaraess

18 comentários:

  1. Isso é bem triste... estudei em escola particular e depois em escola pública; tem uma GRANDE diferença, porque na particular, como vc estápagando, eles pegam MESMO no seu pé pra vc aprender... já na pública aprendi a malandragem da vida,rs!

    É mto complicado!

    E desde que o Orkut surgiu passei a ver como tem gente que não sabe escrever direito, e que está até formado!!!!

    Boa semana pra vc, bjs!

    ResponderExcluir
  2. Triste demais isso!
    Aqui no Rio de Janeiro houve um ano letivo só de aprovações automáticas(sabe como é último ano de um certo prefeito...)Mas tantos protestos, que o prefeito seguinte acabou com isso( uma das poucas coisas decentes que o senhor Eduardo Paz fez pelo Rio, o restante foi só correr atrás de camelô... Mas ouvi dizer que até hoje há consequências desse período de aprovações automáticas, inclusive aulas extras tiveram que ser dadas. Ou seja foi de certa forma uma economia "porca".
    É o que falo, para a educação, saúde e segurança nunca tem dinheiro, mas para Pan Americano, Olympiadas sempre tem!
    Acorda Gente!!!

    Beijos!

    ResponderExcluir
  3. Engraçado. Assim que li as primeiras linhas do seu post, tinha certeza absoluta que o seu tema seria a aprovação automática. Por que será, hein?

    É um quadro complicado, Jaimão. A proposta é válida, mas é a tal história: de boas intenções, o inferno tá cheio. Não sou teórico, não sou pedagogo, mas algo me diz que rolou alguma coisa errada no meio do caminho, pra coisa não ter dado liga. E é mesmo como você falou. Escolas que apresentam alto índice de reprovações, chamam a atenção. Daí, o resto da história você já sabe. A gente vive isso no dia-a-dia, né?

    Agora a parte engraçada: pior que o show de Sampa do tio Axl, foi o show do Rio. Porque simplesmente, não houve show! Uhahahahhahhaa!!!

    Abração, Slash!

    ResponderExcluir
  4. É, Jaime, é um longo e tenebroso assunto. Mas vou me concentrar num ponto apenas que acho de suma importância. Tal como nas demais atividades e eventos em nossa sociedade, a educação também deixou de ser um elemento para a formação integral do ser e passou a ser um sistema que tem que gerar resultados (especialmente para o mercado). E nem assim consegue seu intento. Mas segue a trilha do lançamento anual de pessoas para atender à demanda do mercado. Resultado: cada vez piores alunos e cada vez piores profissionais. Estamos crescendo economicamente e só. Não há excelência nem qualidade em nada (salvas as raríssimas e louváveis exceções). Um abraço, meu amigo! Paz e bem.

    ResponderExcluir
  5. Mais uma vez você disse tudo e muito bem dito.
    Não vou dizer que sou contra a reprovação, mas se o sistema realmente funcionasse e alunos e pais tivessem a real dimensão da importância da escola (como era outrora) não haveria necessidade de reprovação. Mas ao invés deles entenderem que a escola dá a chance do aluno recuperar o tempo perdido e conseguir alcançar o esperado para aquela série, alunos e pais fazem pouco da cara dos professores e conseguem mostrar que aprendendo ou não haverá aprovação.
    Na verdade, como você bem colocou, esse desvio de significação da progressão continuada acaba acontecendo em todos os segmentos, dentro e fora da escola.
    Eu não acredito numa progressão continuada que promove a humilhação do professor e sua escravização e deixa o aluno sair da escola básica sem saber sequer ler e escrever decentemente.

    ResponderExcluir
  6. Pois é, meu amigo. Eu tenho uma irmã professora e já perdi a conta de quantas vezes ela já fez um verdadeiro discurso sobre isso.
    Mas, como você mesmo disse, é difícil para um professor estar atento a todas as dificuldades dos seus alunos.
    Talvez fosse o caso de haver turmas especiais para alunos especiais, como acontece lá fora.
    Mas, infelizmente, não podemos esperar que a verba destinada para a efetuação de mais esse projeto chegue onde deve chegar.

    Um beijão.

    ResponderExcluir
  7. Você encontrou as palavras certas que há tanto venho procurando: " Há maior preocupação em relação aos prejuízos econômicos que a reprovação traz ao país." As condições ideias para que o regime de progressão continuada "funcione" não existem. Salas superlotadas, problemas vivenciados na família e comunidade,patologias e falta de atendimento por profissionais de saúde, falta de estímulo das famílias, acomodação por conta dos programas assistencialistas e o objeto de interesse das famílias em garantir a frequencia às aulas deixa de ser o aprendizado dos filhos, entre outros fatores. No ano passado eu trabalhei com uma 4ª série (ciclo de 8 anos) e confesso que a experiência foi decepcionante. Apenas no último ano do ciclo I os alunos conseguiram o encaminhamento para a "sala de apoio" (trata-se de um projeto da secretaria de educação Guarulhos, para atender os alunos com dificuldade). Detalhe: a sala de apoio -um recurso além dos milagres que a gente tenta fazer na sala de aula com 37 alunos com níveis de aprendizagem dos mais díspares possíveis- fica em escolas distantes daquelas em que os alunos estudam, dos bairros em que residem e os pais não têm como levá-los,muitas vezes. Enfim: tive que provar por A mais B porque reprovei 3 alunos que não tinham o menor domínio da linguagem escrita e mal faziam cálculos simples, através de relatórios comprovando o que fiz para tentar sanar essas dificuldades e atividades (produções de texto, situações-problema) feitas pelos alunos que comprovassem que os mesmos não tinham condições de ir para a 5ª série. Enquanto muitos foram, mesmo sem ter condições, porque "conseguiram algum avanço,é possível compreender o que escrevem, mesmo não obedecendo as regras da norma culta, da gramática, etc". A reprovação causa um efeito negativo sim, mas chegar ao fim da vida escolar tendo sido empurrado e competir com quem teve melhores condições para o aprendizado no mercado de trabalho ou para ingressar numa universidade com certeza é bem mais traumático. Não defendo a reprovação, mas um trabalho efetivo e desde o início da vida escolar, com as defasagesn apresentadas.

    ResponderExcluir
  8. Mas convenhamos: quanto mais ignorantes com o voto nas mãos, melhor,não é mesmo?!

    ResponderExcluir
  9. Acho ridículo isso, saem praticamente analfabetos da escola. Mas existe um lado muito importante: todo mundo sabe que pra arranjar emprego tem que ter o 2º grau. E é aí que tá o problema. Eles já estão à margem da sociedade, imagina se não puderem trabalhar...

    claro, não justifica. Mas simplesmente reprová-los de ano "eternamente" seria pior. Bem pior.
    Só não digo que a maioria viraria marginais porque vão dizer que sou preconceituosa!

    bjos

    ResponderExcluir
  10. A ausência de limites começa em casa, e é alimentada no 'mundão'.
    Não são só os pais que educam; quem educa com o mesmo peso é o CALDO CULTURAL.
    Os professores das escolas só chegam depois destas duas instâncias.
    Limite não é 'frustração'; é um presente! Você é presenteado didaticamente a aprender a refletir.
    Assim como a ignorância sobre o que 'ESTÁ FORA', a ignorância sobre o que 'É DENTRO' somados é que dão votos a quem não devia nas eleições...
    (Assim que a obra acabar, o escritório estiver montado, e o novo computador ligado, volto a aparecer mais; vir aqui é muito bom; uma catarse cheia de identificação...)

    ResponderExcluir
  11. Oi, Jaime!

    Bom, apesar de estudar pedagogia, confesso que essa é uma questão bastante complicada e não sei bem como me posicionar diante dela.
    É mesmo eficaz a reprovação? É melhor que o aluno passe de ano para não sofrer o estigma do aluno repetente? Seria o caso de repetir apenas as matérias em que o aluno não obteve média?
    Bom, se o plano desse certo na prática (o de proporcionar/garantir um bom nível de aprendizagem a cada aluno), talvez seria um caso a se pensar essa questão da não reprovação. Mas todos nós sabemos que a coisa não funciona como deveria. Tendo em vista a realidade atual das escolas públicas do país, como um professor conseguiria garantir esse aprendizado a cada aluno em especial? Meio difícil de imaginar, né? Nosso sistema educacional não nos permite muita escolha.
    É preciso que nos movimentemos pra começar a mudar essa realidade e que lutemos para conseguir tirar os bons planos do papel. Não sei como isso poderia começar a acontecer, mas espero que nós, educadores, comecemos a pensar seriamente no assunto.

    Adorei seu texto, Groo. É um tema que dá bastante pano pra manga...

    Abraços!

    ResponderExcluir
  12. Oi Jaime!!

    Td bem? Como vc está?
    Bem, li seu texto e como sempre está perfeito. Vc sabe dar sua mensagem de forma objetiva e direta. Muito bom.

    Passei aqui para lhe dizer que minha casa ta quase pronta. Agora em abril irei morar sozinha com meu filho e de fato, agora poderei dizer com todas as letras que me tornei "uma verdadeira chefe de família". Uma sensação muito boa que nos da alegria e um pouco de medo também. Afinal, a partir de agora minha responsabilidade írá aumentar. Enfim, é a vida que segue seu caminho.

    To passando aqui para lhe dizer que estou com muitas saudades e que em breve voltarei a escrever e pretendo estreitar meus laçõs de carinho e afeto com algumas pessoas aqui da blogsfera das quais gosto muito.

    Ja percebi que não conseguirei abraçar o mundo com as mãos, pois o tempo é curto e a vida corrida. No entanto, poderei estabelecer um vínculo maior com um grupo de pessoas, com as quais me identifico e vc é um deles. Então, me aguarde e confira.

    Um beijinho carinhoso.

    ResponderExcluir
  13. Pois é bem verdade o que disse.

    Eu participei desse período de progressão continuada na escola em meu colegial. Todo mundo passava, até os baderneiros, todos, sem excessão.
    Não sei por quê, mas "graças a Deus" eu sai da escola pública alfabetizado, e hoje estou na melhor universidade do país. Acredito que eu seja um caso isolado porque não conheço outro colega que tenha feito uma faculdade pública depois que terminou aquele período.

    Parabéns pela iniciativa política-realística! ;D Abraço

    ResponderExcluir
  14. Boa tarde.
    Nossa.
    Passando para dar uma espiada nas novidades e dar os parabéns pelo dia de hoje.
    Desculpe a minha ausência esta semana, mas estou sem internet, tendo que recorrer a uma
    lanhouse. Não gosto muito de recorrer a estes lugares, mas... fazer o quê. Para quem mora dentro do mato como eu, é a única opção no momento, assim mesmo muito lenta.
    Não sei por quanto tempo vou ficar sem
    conexão, o 3G apresentou um problema e estou
    aguardando uma solução (sentada porque em pé
    vai cansar ).
    FOI DESSE JEITO QUE EU OUVI DIZER... aproveita para desejar um bom final de semana.
    Saudações Florestais !
    em http://www.silnunesprof.blogspot.com

    ResponderExcluir
  15. Prezado Jaime

    Boa tarde

    Parabéns pelo dia do blogueiro, parabéns pelo blog.

    A reprovação é um momento difícil para o aluno, mas, toda reprovação quando seguida de uma nova oportunidade de fazer correto, e isso é tarefa da escola,tem valor e significado. Melhor do que deixar seguir como se estivesse tudo bem e lá na frente, já sem tantas chances de recuperação,ver que seguiu um caminho irreal.

    Estou entrando como seu seguidor e vou colar seu link no 007bondeblog, seria grande alegria ter/merecer você como seguidor e ver o meu link por aqui.

    Grande abraço

    ResponderExcluir
  16. Jaime,

    Ótimo texto.

    Concordo com você. O problema não está na "Progressão Continuada", mas, sim, nas condições em que e aplicada.

    Quando eu era professor da rede pública, ficava angustiado ao corrigir redações. A propósito, eu lia trechos que "não chegam aos pés" dos citados por você.

    Minha angústia era causada pela sensação de impotência. E o alunado não tem culpa nenhuma pela falta de investimento pedagógico dos governantes.

    Abraços e excelente semana.

    Ah, obrigado pelo comentário em meu blog.

    ResponderExcluir
  17. O sistema educacional brasileiro é uma piada, exceto por algumas universidades federais, o Enem deste ano demonstrou como são incapazes de melhorar a educação no país, e o pior que esse sistema também é imposto para escolas particulares.

    ResponderExcluir
  18. Há umas duas semanas participei de uma plenária na câmara de vereadores aqui da provincia em que habito e o discurso de um dos excelentíssimos falava exatamente das deficiências da escola para educar as crianças de hoje, escolas sem conforto, sem ar condicionado e com professores que não sem amor pelo ensino, sem compromisso, que estão no magistério somente pelo salário e um milhão de outras barbaridades (detalhe, esse sujeito é dono de uma das maiores redes de ensino particular da cidade). Fiquei enojada com esse discurso e me senti ofendida por comprovar mais uma vez o tipo de gente que ocupa os cargos públicos no país. O caso é que se tivesse um ovo nas mãos naquele momento, teriam-se feito omelete na cabeça do excelentíssimo. Na falta de ovos, quis jogar meu sapato mas considerei que nem os ovos e muito menos meus sapato mereciam serem arremessados em tal repgnante figura.
    É isso, meu respeito e minha admiração aos professores desse país que mesmo diante de tanta sacanagem ainda continuam firmes.

    ResponderExcluir

Agradeço sua visita e o seu comentário! É sempre bom receber o retorno dos leitores.

Todas as opiniões são livres, porém não serão aceitos comentários anônimos e tampouco comentários ofensivos, discriminatórios de quaisquer natureza que não prezam pelos princípios da boa convivência e desrespeitam Direitos Humanos - o autor do blog reserva a si o direito de excluir comentários com tais temas e não se responsabiliza por interpretações deturpadas dos textos e ilustrações.

Volte sempre! =)

Tecnologia do Blogger.