O Haiti e a condição humana


A cena(1) que vocês veem acima é impressionante. São centenas de corpos empilhados, amontoados, jogados para todos os lados em Porto Príncipe, capital do Haiti, que já era um país devastado pela miséria ( 80% da população já vivia abaixo da linha de pobreza), golpes políticos, instabilidade e corrupção desenfreada. Imagens assim só comparáveis àquelas que mostram os judeus nos campos de concentração durante a II Guerra Mundial.

Na verdade, todas as notícias que chegam do Haiti impressionam. O terremoto, ocorrido por uma falha natural entre duas placas tectônicas ( e aqui eu me recordo da minha professora de Geografia na 5ª série, profa. Lílian, quando ouvi falar da primeira vez sobre tais placas e de como elas estão em constante movimento) foi de uma intensidade tão grande que equivale à detonação de uma carga de meia tonelada de dinamite! A devastação foi quase total. Nenhuma cidade, nenhum prédio, nenhuma construção teria condições de resistir a um tremor de tal magnitude – tentem imaginar algo parecido no Brasil, em qualquer capital onde construções irregulares em morros e encostas são abundantes.

Apenas para se ter ideia do que é o Haiti, recorro a Mike Davis em seu “Planeta Favela”, que traz o depoimento de uma voluntária que trabalha em uma ONG no país.

Agora tudo está à venda. A mulher costumava nos receber com hospitalidade, servir café, dividir tudo o que tinha em casa. (...) Mas esses atos de solidariedade estão desaparecendo com o crescimento da pobreza. Agora, quando a gente chega nalgum lugar, ou a mulher se oferece para vender-lhe uma xícara de café ou não há café. A tradição de doação mútua que nos permitia ajudar uns aos outros e sobreviver, tudo isso está se perdendo.” (2)

Isso em 2001. Imaginem agora, em 2010, com falta absoluta de comida, água, mantimentos e um cenário sem perspectivas.

A menos que alguém esteja mais preocupado com o BBB10 ou com as contratações do seu time para a temporada 2010, é impossível não refletir sobre a terrível tragédia no Haiti. Como nós, seres humanos, somos frágeis e arrogantes. Catástrofes naturais como Tsunamis que acontecem no Sudeste Asiático, deslizamentos de terra que são manchetes quase diárias no Brasil e agora esse terremoto no Haiti mostram que somos muito pequenos diante um planeta em constante agressão. Claro, terremotos, furacões e maremotos são fenômenos comuns, mas a questão toda é que não estamos cuidando nem dos recursos naturais e tampouco de nós mesmos, seres humanos.

É inadmissível que em um período histórico de notável avanço tecnológico ainda tenhamos mais de 1 bilhão de pessoas passando fome, milhares de pessoas sem moradia, sem tratamento médico básico, sem direito à educação. É inadmissível que tudo tenha que girar em torno do lucro ( o famoso “mercado”), que ainda haja guerras e mortes por questões religiosas ( estupidez tão grande quanto o fanatismo, como o de um pastor norte-americano que atribuiu a tragédia no Haiti a um “pacto com o diabo”), que ainda haja tanta agressão ao meio ambiente e a ingenuidade em se acreditar que a natureza pode ser controlada.

Todos querem ajudar o Haiti. Da admirável Zilda Arns - que morreu enquanto se preparava para uma palestra que certamente iria ajudar bastante os haitianos - ao casal Brad Pitt e Angelina Jolie, todos ajudarão de alguma forma para amenizar o sofrimento daquele povo e a reconstruir o país. Mas fica o alerta: é preciso reconstruir também consciências. O atual modelo de consumo e exploração no planeta não se sustenta e tampouco o modo como estamos tratando uns aos outros. É preciso um novo conceito do que é realmente “progresso”. Recorro novamente ao professor Giovanni Sartori em seu livro "Homo Videns": “Aceitamos como certo o fato de que qualquer progresso tecnológico é, por definição, um progresso; isso, porém, nem sempre é verdade, dependendo do conceito que temos a respeito do progresso”.

NOTAS: 1) Imagem do portal G1. Não há como ter uma charge, ao menos não consegui pensar em nada; 2) antes que alguém questione, evidente que isso não é um trabalho acadêmico, por isso às favas as normas da ABNT. Citei autores que podem ser encontrados nos links relacionados.

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25 comentários:

  1. Não tem como ficar imune a td isso, não dá pra fazer de conta que não está acontecendo...
    A não se que fiquemos focados no BBB10..
    Olha, depois de trab 12h n to muito inspirada p comentar nada sobre nada, viu...
    Ainda mais sobre isso.
    Mas queria deixar registrado que como sempre o post esta ótimo!

    Bjs

    *-*

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  2. Pois é Jaime, acho que essa reflexão é necessária, mas algumas pessoas só irão mesmo refletir quando isso for menos distante. Porque tem gente que considera só mais uma noticia - bombante - de jornal, como as outras, e que logo terá um final amenizante(chamar de 'feliz' talvez seria se precipitar demais).
    E o pior de tudo, tem pastor dizendo que o Haiti fez pacto com o demônio, como se isso importasse em um momento como esse. Como se eles fossem culpados, e aí, não é necessário ajudá-los. Eu não sei se eu consideraria uma afirmação - estúpida - dessas como trágica ou cômica. Só sei que não é válida, nem um pouco.
    Enfim, pelo menos os blogueiros refletem, não é?

    Beijos

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  3. Oi, Jaime.

    Pude sentir indignação e tristeza em suas palavras. Mas é mesmo de deixar qualquer um assim. O cenário do Haiti hoje parece coisa de filme de guerra mesmo, como você disse. É muito triste saber que existem tantas pessoas por lá que estão nas ruas, machucadas, mutiladas, desamparadas, lado a lado com milhares de mortos que não puderam ser sequer retirados das ruas, devido à falta de condições do país em atender a uma demanda dessa magnitude.
    Fico pensando em como essas pessoas devem estar se sentindo num momento como esse. É de cortar o coração.
    O que podemos fazer no momento é orar por essas pessoas, para que Deus esteja com elas, que envie o socorro e que console seus corações.

    Abraços, Groo.

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  4. Judiação com esse povo né... fiquei muito abalado com o que aconteceu.. vc nem imagina... a gente sempre quer levar a vida com humor, tal, mas a gente se choca com essas coisas que tb fazem parte do mundo, e realmente não dá pra ficarmos parados sem pelo menos escrevermos um post sobre o tema.
    Vc abordou muito bem, não precisei nem me informar em canais mais especializados de jornalismo...

    Abraço Parceiro, então eu queria saber se vc tem algum banner seu para eu colocar entre meus parceiros já que ainda não coloquei, mas o estimo muito, e foi por falta de ter algum link figurativo, rsss....

    Ainda quero fazer um post só para seu blog...

    Abraço

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  5. A tragédia é enorme, parece que não é real quando eu vejo na tv. Me dá um aperto, sinto pena.
    Bom foi horrivel o que aconteceu.
    espero que as ajudas de todos os países cheguem até o Haiti e salvem as pessoas que ainda estão vivas.
    Como comentasse somos muito pequenos diante de um planeta em contante agressão. Pena que todos nós (pequenos) juntos conseguimos piorar a situação. A questão não é o terremoto pois ele acontece por que o magma está em movimento embaixo das placas tectonicas e o Haiti é cortado por uma divisão, a questão é a ajuda a sensibilidade do ser humano, os governantes que não existem mais lá e que deixaram o povo ''a deriva''. O que podemos fazer? Rezar para que tudo melhore daqui para frente.
    O visual do seu blog está lindo, a moda dos blogs agora são esses novos modelos.. huehueheuheuehue.
    beijo

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  6. Jaime,

    O Haiti desde quando foi descoberto em 1492 por Cristovão Colombo sempre se matarão entre si, mesmo nos tempos que era colônia da França a carnificina corriam solto. A partir de 2004 quando as forças da ONU resolveram intervir e tentar colocar ordem “na casa”, agora, por força da natureza é criado este espetáculo mórbido. E por ironia a carnificina esta maior justamente em quem tem mais, que são os da área central da cidade, pois nas favelas onde esta os pobres, queda de barraco não mata ninguém.

    Outro fato lamentável são informações que de lá chegam é que as forças de buscas estão dando prioridade aos Hotéis de Luxo onde esta as personalidades e aos turistas, o povão mesmo estão em segundo plano.

    Abs

    Quando puder leia: "Não choro pela morte dos Herois" - Uma pequena Crônica.

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  7. Jaime

    Me emociono cada vez que vejo as imagens dos corpos nas ruas, das pessoas pedindo ajuda e dos resgates bem sucedidos. Com certeza tem gente mais preocupada com o BBB 10 e com seu time de futebol, mas acho que uma catástrofe como essa acaba abalando a maioria da pessoas de alguma forma. Mesmo que por 5 minutos! hehe
    O que mais impressiona é ver que, existem pessoas que se aproveitam da situação para saquear. Não estou falando só do Haiti, mas aqui mesmo nas regiões onde aconteceram as inundações. Pessoas que não podiam sair de dentro da água podre para não perder o pouco que restou.
    Esse tipo de coisa é lamentável e desumano!
    Mas de qualquer forma, estamos vendo várias pessoas se esforçando para ajudar e isso é muito bom. Dá a sensação de que a humanidade ainda tem jeito, apesar de tudo.

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  8. Fica impossível ser indiferente, realmente. É muito sofrimento (tanto agora como antes).

    Outra coisa que observo muito também é a reação das pessoas a uma tragédia. Principalmente das vítimas. Sempre acaba em revolta, independente de qualquer coisa.

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  9. (bem fantasioso diga-se de passagem, rss!)

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  10. Nem tenho muito a acrescentar, na minha opinião você disse tudo e mais um pouco...E é isso, sempre haverão forças maiores do que nós, criamos a ilusão de manipular a natureza a nosso favor e nos deparamos muitas vezes com a lei da ação e reação. E como diria HG, "Desde quando poluição é progresso?", vendo sob o ponto de vista de que avanços tecnológicos acabam por ser até destrutivos muitas vezes...E onde só o que impera são os interesses das minorias enquanto muitos acabam à míngua. Impossível ignorar mais essa tragédia, desastres naturais como este não ocorrem por aqui e que bom pra nós, mas parece que só assim pras pessoas nesse país desviarem um pouco a atenção das coisas fúteis que a mídia manipuladora apresenta. Nesses momentos fica tão nítida a fragilidade humana em desacordo com a sua arrogância, mesmo assim o tempo passa e nada muda e se muda, quase sempre é pra pior, e as cordas continuam arrebentando do lado mais fraco...

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  11. E que coisa, no dia em que anunciaram a tragédia, eu estava acordando e a TV estava ligada, mas sem volume, e eu, ainda sonolenta ao ver aquelas imagens, pensei: "O ano mal começou e já tem gente guerreando". Só depois aumentei o volume e pude entender, é fato que a semelhança com a situação nos campos de concentração durante a II guerra é grande. Triste, mas real.

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  12. Ou melhor: real mas, triste.

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  13. QUANTA TRAGÉDIA, LAMENTÁVEL;

    A VIDA CONTINUA E SE FOR COM HUMOR, MELHOR AINDA, CERTO?

    O PONTO G É A GRANDE DISCUSSÃO NO MEU BLOG DE HUMOR:

    "COMO ERA FÁCIL FAZER SEXO".

    VENHA CONHECER E PARTICIPAR.

    UM ABRAÇÃO CARIOCA.

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  14. Interessante Groo...
    É mesmo tenso a situação, as pessoas parecem não se importar com o que está acontecendo com o mundo...
    O mundo está cada vez mais egoísta e assim vai indo... Mal, mas esá indo... Até quando não sei!

    Grande abraço e aparece lá no café!
    =)

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  15. Oi Jaime!

    Quando escutei sobre a catástrofe de cara fiquei imanginando como a cidade não deve ter ficado, pois o Haiti é um dos países mais miseráveis do mundo. Ao chegar em casa a noite e ver as cenas, nossa fiquei chocada, arrasada e tenho de confessar a vc que chorei muito, mas muito mesmo.Ñaquela noite não dormi pensando naquilo e e na vida.

    Não deu para aguentar, ver toda aquela tragédia, dor, sofrimento, desespero e o pior a falta de esperança. Como reconstruir um país que não tinha quase nada, precário em tudo, de saneamento básico a bens de consumo.

    Meu amigo, a única coisa que posso lhe dizer neste momento é que a vida é breve. Estamos aqui de passagem e não somos nada. Achamos que somos muita coisa, mas na verdade somos tão pequenos e tão frágeis. Não levamos nada deste mundo. Portanto, devemos fazer o melhor que pudermos de nossa breve existência. Olhar ao ´´próximo e ajudá-lo é algo que podemos fazer.

    Que os governos do mundo inteiro se unam para ajudar este pequeno país a se reerguer. E que aprendamos alguma lição com isso.

    Quanto a mim Jaime eu aprendi a minha e to tentando fazer a minha parte.


    Um beijo

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  16. Muito obrigada pela visita e por seu carinhoso comentário. Estava lendo o seu post, que cois ahorrível, não é verdade. Começamos o ano de um jeito horrível.

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  17. O problema é que as pessoas em geral tem uma mentalidade que que as coisas são eternas e que a poluição, aquecimento global e essas coisas ecológicas são papo furado. Ou ainda pensam que esse problema não vai se agravar porque no "futuro" teremos tecnologia para dar um jeito nisso.

    Há muito tempo, TER é mais importante do que SER e, para isso, eles exploram mesmo quem é pobre. Enfim...

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  18. Este comentário foi removido pelo autor.

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  19. Oi JAIME, ME DESCULPA PELA DEMORA.

    Sobre a nossa falta de tolerância, você está absolutamente certo, perdemos grandes oportunidades de demonstrar o respeito, a caridade, a humildade, a paciência... mas pela nossa falta de tolerância acabamos nos sucumbidos a raiva e nos permitindo ter atitudes das quais iremos nos arrepender depois.

    É tão triste sabermos que fora da nossa casinha, quentinha, segura, existe tanta dor lá fora. Pior como tragédias como a que aconteceu no Haiti é ver "tragédias" diárias como acontecem com a população Africana, que sofre pela falta de comida, mas que mesmo o governo sabendo disso, ainda gasta o dinheiro em armamento. Este mundo ainda sofre com muitas tragédias, tristezas, desespero... tanto naturais quanto provocados pelo próprio homem.

    Mas quando acontecem tragédias como esta, é interessante saber que ainda existem pessoas que estão dispostas a ajudar. E nós que não podemos colocar a mão na massa lá e ajudar, podemos fazer a nossa parte aqui. Você sabia que uma prece tem um poder de alcance enorme e é um gesto grandioso de caridade?

    Abraços, suas postagem sempre provocam em mim uma grande reflexão.

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  20. Jaime, meu querido. Voltei. O trabalho não parou, mas voltei para comentar esse texto excelente. Eu vejo que toda tragédia consegue algo de bom, unir as pessoas. Por favor, não digo que é bom que haja tragédias, até porque seria excelente se nós nos unissimos sem a necessidade de ninguém morrer. Depois de um tempo pensei comigo... a tragédia no Haiti é um alerta assim como foi a Tsunami na Indonésia. Estamos destruindo o planeta e o que é pior, fazemos isso sabendo de nossas ações.O Haiti é a primeira República negra da história, sofreu perseguições, sofreu com a miséria, sofreu com o capitalismo que não sustenta países com a produção praticamente primária... o que fazer então? sei que o que aconteceu foi natural, inclusive não é a primeira vez que ocorreu um terremoto tão forte naquela região. POrt Royal foi destruída por um tremor de terra gigantesco. Bem, Haiti era um país... hoje, eu não sei o que é. Talvez seja o 28 estado brasileiro. Pelo andar da carruagem. Será mesmo. Não acho ruim. O Brasil tem bastante dinheiro. Só que a corrupção não deixa que ele seja gasto com coisas boas como ajudar as pessoas mais necessitadas no Brasil e no mundo. E sabemos que o poder público pode pagar pela boa qualidade de vida do brasileiro. Eu vejo com bons olhos a ajuda ao Haiti. Assim como vejo a necessidade de países de verdade ajudarem. Quem diria que a Gisele bintchen (não sei escrever o nome dela) que doaria 1,5 milhão de reais. Fiquei comovido com o problema naquela região e pensei como você. Imagina se acontecesse no Brasil?

    Abraços!!! E desculpa pela demora.

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  21. Salve, man! Demorei, mas cheguei!

    Também falei sobre o Haiti no meu último post. Claro que sem a sua propriedade ou a do Renan, pois os senhores são verdadeiros profissas...


    Eu tenho pena do Haiti, Jaimão. Pena porque eles não merecem passar por tudo que já passaram ao longo da História. Putaquipariu, ele foi um país precursor toda vida! Foi o primeiro a abolir a escravidão, num movimento exclusivamente negro - enquanto os negros brasileiros só seriam "libertos" quase cem anos depois! Também foi o segundo país das Américas a tornar-se independente e formar uma República inovadora, formada por ex-escravos e que ainda acolhiam escravos fugidos de outras terras. Mas o grande problema do Haiti, não foi a macumba, ao contrário do que andam afirmando por aí. Disputado por França e Espanha, depois que o seu solo, explorado toda vida, tornou-se improdutivo, foi lançado à própria sorte. Resumindo: o Haiti é o melhor resultado do que os sistemas coloniais são capazes de fazer.

    Bom, enrolei demais e falei besteira.

    Abração, velho! Nos vemos por aí!

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  22. Estou arrasada, devastada, como a maioria, por conta dessa tragédia. E preocupada com as daqui também, onde São Paulo e Rio Grande do Sul parecem estar 'indo embora'.
    Mão na massa (que for possível), e reflexão; é o que nos resta.
    Em tempo, continuo achando que o endereço mais seguro para contribuições (para quem pense nisso e possa) seja o da Cruz Vermelha.

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  23. Ótimo post. Não posso esperar para ler as próximas:)

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  24. Há, obviamente, muito para saber sobre isso. Eu acho que você fez alguns bons pontos de recursos também. Continue trabalhando trabalho, ótimo!

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