Gilmar Dantas Mendes conseguiu de novo: os holofotes da imprensa ( aproveitem, antes que acabe também)

Peço desculpas aos corajosos 4 ou 5 leitores deste infame blog. Eu havia preparado outro texto bem idiota mas que certamente seria apreciado pelos meus parcos leitores e ocasionais visitantes, pois fala de sexo (oh, yes!), mas não se preocupem, taradinhos e taradinhas: o texto está muito bem salvo e será publicado na próxima atualização. Yes, yes, yes!

O assunto desta vez é sério e preocupante. Como todos já sabem, o STF ( Supremo Tribunal de Falcatruas), presidido pelo cappo Gilmar Dantas Mendes, determinou o fim da exigência de diploma universitário para o exercício profissional do jornalismo. A decisão é polêmica até mesmo entre algumas entidades do setor de imprensa e estudantes das faculdades de jornalismo.

A discussão rende. Mino Carta, Paulo Henrique Amorim e tantos outros homens de imprensa bastante conhecidos são contra o diploma; Ricardo Kotscho chama a atenção para o fato de que com o crescimento ao acesso das mídias eletrônicas ninguém mais precisa de diploma para ser jornalista; Fausto Wolff, um dos jornalistas/escritores que eu mais admiro, achava (sim, infelizmente o “Faustão que vale a pena” nos deixou) que o diploma ajudava o candidato a jornalista, mas não deveria ser obrigatório para exercer a profissão. Contrários ou favoráveis, o assunto vem sendo discutido há muito tempo nas esferas jornalísticas.

Sou favorável à exigência do diploma para que se exerça profissionalmente o jornalismo. E apesar de concordar em parte com Fausto Wolff, vou explicar o porquê através do que acontece em minha profissão. Trabalho na área de educação. Sou professor, formado, especializado em tecnologias aplicadas à educação com conhecimento pedagógico teórico e prático suficiente para exercer a profissão e, principalmente discutir educação e seus desdobramentos.

Fico irritado quando leio certos artigos sobre educação que não possuem qualquer fundamentação teórica e prática para tanto. Isso é comum nas grandes revistas e jornais em circulação no Brasil: são economistas, administradores, advogados, jornalistas e até mesmo teólogos falando sobre magistério e educação sem nunca exercerem a função ou defendendo ideias absolutamente distantes (e até preconceituosas) da realidade docente. Nada contra tais profissionais emitirem opiniões sobre a educação, desde que demonstrem alguma coerência e aprofundamento quanto ao assunto ( o que geralmente não acontece); o problema é que os professores “na linha de frente” não são ouvidos. São tratados como “sacerdotes” ou “tias”. Se o professor - profissional que deveria ser ouvido em primeiro lugar quando o assunto é educação - fala ou escreve algo, é ‘chorão’, diferentemente da opinião dos chamados ‘especialistas’, que são tratados como verdadeiros "gurus educacionais".

Encontramos, então, aventureiros que se metem com educação (inclusive dando aulas, enquanto professores concursados estão fora das escolas), aventureiros que se metem com jornalismo. Aventureiros como os ministros do STF e seu cappo, Gilmar Dantas Mendes, que comparou os jornalistas às cozinheiras e costureiras. Nada contra nossas cozinheiras e costureiras, mas é o tipo de afirmação perigosa, pois além de desprezar a questão do estudo e do conhecimento, nosso cappo já deu mostras do que realmente pretende: “A decisão vai suscitar debate sobre a desregulamentação de outras profissões. O tribunal vai ser coerente e dirá que essas profissões podem ser exercidas sem o diploma”.

Este é o problema. Deixar na mão de insanos egocêntricos e boçais o destino da regulamentação de algumas profissões é perigoso. Até que ponto sujeitos como Gilmar Dantas Mendes e patota podem decidir sobre o futuro de profissionais em diversas áreas? Teoria conspiratória do momento: os sindicatos e os direitos trabalhistas destas profissões que não forem "regulamentadas" pelo tribunal serão mantidos?

Não posso e nem vou me aventurar pelo Direito e demais questões jurídicas, mas não deixa de ser preocupante que o STF comece a decidir em nome de diversos profissionais, sobretudo se Gilmar Dantas Mendes está envolvido. Aí, segundo a dona Maria das Dores, cozinheira das boas ali do restaurante da esquina, o "caldo azeda" e não há tempero que disfarce o gosto ruim.

25 comentários:

  1. Grande Jaime! Que bom te ver lá no "Diz"!

    Cara, esse assunto tá dando pano pra manga... e pelo visto, muita água ainda tem pra rolar por debaixo da ponte!

    Eu não entendo, num país como o nosso, onde tanta coisa importante precisa ser definida, o STF se preocupar com uma questão como essa...

    Claro que eu entendo o ponto de vista dos que afirmam que pra se fazer bom jornalismo, não se é necssário ter frequentado os bancos de uma faculdade de Jornalismo. Também acredito que, quem é realmente bom, vai se destacar, tendo diploma ou não. E, se o cara realmente levar sua formação a sério, vai sair em vantagem. Tantos bons jornalistas não tinham diploma, né? Aliás, ainda hoje, os maiores salários do Jornalismo brasileiro, são exercidos por caras que não possuem habilitação específica...

    Na Publicidade, onde, me parece, essa exigência não é obrigatória, ocorre situação parecida...

    Mas é como você falou: somos profissionais e, como tal, também temos que defender o nosso! Então, arregacemos as mangas e façamos coro com os nossos irmãos, jornalistas... eh, eh...

    Agora, esse Gilmar... Não é a toa que tá acontecendo algo inédito: o cara tá desagradando geral! Lembra do caso DANIEL DANTAS? Então...

    Ah! Não aguentei a justificativa dele, falando que jornalista não é como médico ou dentista, que, sem diploma, põe sua vida em perigo. Vale lembrar que, fatos mal noticiados podem destruir vidas. Lembra o caso daqueles donos de escola, alguns anos atrás, em São Paulo?

    É, Jaimão... Você, como sempre, mandando super bem!

    Grande sábado, meu velho!

    Abração!

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  2. PARTE 1

    Jaime, o Groo, meu amigo... Tive que escrever no word porque sei que o que vou falar vi ser imenso... Antes de mais nada, as nossas discussões sobre pautas e teoria da comunicação sempre são bem vindas (agora sem hífen rsrs). E professor de comunicação só daqui a um tempo. Você terá que me dar aula de como dar aula... Esquisito isso. Rsr

    Bem vamos ao comentário sobre o texto:

    Olha, eu sou estudante de comunicação também, mas em momento algum pensei em parar. A notícia só me deu gás para lutar pelo o que é meu por mérito. Estudar 4 anos na universidade e correr atrás de estágios para unir a teoria com o saber empírico é algo complicado, mas gratificante. Achei sim, que a categoria foi rebaixada (o Gilmar Mendes comparou o jornalista a cozinheiros e costureiras. Não que sejam profissões não dignas, mas não precisam de nível superior mesmo. É uma comparação que não tem parâmetros certos). Essa medida foi pra proteger quem estava na profissão, mas só poderia continuar se tivesse o diploma. Isso não é abrir o mercado é esculhambar o profissional. Os advogados, médicos, garis que queiram escrever vão ser chamados para dar opiniões como especilistas e se quiserem dar uma de jornalistas que estudem mais dois anos fazendo uma pós em jornalismo. Não acho justo a não obrigatoriedade do diploma.

    Ano que vem haverá uma debandada imensa de alunos de comunicação, acredito que até mesmo em agosto isso possa acontecer porque eles têm medo do futuro. Não é pra menos. Num mercado que já era competitivo, agora vai estar mais ainda. Afinal, se sou alfabetizado, sou jornalista. Não precisa ter diploma, não é? Retrocesso total sem dúvida.

    Uma atitude como essa só pode ser tomada envolvendo a sociedade INTEIRA e não meia dúzia de ministros.

    Para o pessoal de outras vertentes da comunicação não sofrerem que fizessem leis específicas para poderem exercer a profissão, agora liberar geral... Não desanimo porque sempre digo JORNALISTA EM FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO. Somos mais do que isso, o negócio é mostrar a indignação, afinal um jornalista bom nunca pode perder a capacidade de se indignar.

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  3. PARTE 2

    Não digo que os profissionais da área de jornalismo que não têm diploma mais trabalham há décadas na profissão não seja bons...Eles têm experiência que vai muito além do que eu tenho e portanto eles têm mais facilidade e fazem um trabalho melhor. Mas lembre-se que isso devido a experiência numa época em que não existia curso superior. Aliás, os cursos superiores eram poucos e poucos poderiam escrever no jornal porque (olha que incrível) quase ninguém sabia escrever bem o suficiente. Na época de Machado de Assis... Coitado... 90% da população era analfabeta... Realmente pensar em jornalismo naquele tempo era coisa de maluco. Por isso digo que é um retrocesso sim essa medida. Sabe por quê? Porque o jornalismo não é o mesmo da época de Machado, da época da Lispector, da época do Domingos Meirelles (que é muito bom)... O jornalismo se modificou de tal forma que as necessidades técnicas da profissão e do encontro com a tecnologia precisam ser estudados antes... Não tem jeito. Eu tenho certeza que estarei na frente de muitos grandes jornalistas que hoje têm diploma, porque eu estudei coisas que eles nunca viram, alguns como é o caso do Domingos Meirelles, um senhor estudioso é uma coisa... Agora você pegar uma geração inteira que tem a educação básica fraca e descobrirem que do dia pra noite pra estar num jornal basta escrever bem, aí ferrou... O mundo vai estar virado porque isso não vi dar certo. A informação vai perder qualidade. Não digo que não exista profissionais que saem da faculdade sendo ruins. Isso vai acontecer em qualquer profissão. No jornalismo, na publicidade, no cinema, na medicina, na educação... E por aí vai...

    O pessoal da publicidade então sofre porque nem reconhecida a profissão é.

    Ser um bom profissional independe de faculdade? Sim. Mas um profissional com faculdade é um profissional melhor preparado. E só quem foi ou quem está pode concordar com o que digo. Não adianta que um advogado não vai ser um bom jornalista nos dias de hoje... Agora vem alguém dizer... Mas fulano de tal era escritor, formado em direito e jornalista... O que eu tenho a dizer? Hahahah Fulano de tal foi obrigado a cursar direito porque isso aconteceu há pelo menos 50 anos e o jornalismo era quase literatura mesmo... Por isso que muitos escritores de renome também eram jornalistas. O jornalismo MUDOU! O simples passar informação não existe. Devemos contextualizá-la para o povo entender o que está se passando.

    Uns podem acham que é coorporativismo (o Kfouri é um deles), mas como uma pessoa da área de comunicação não pode defender sua classe? Um metalúrgico pode e ainda vira presidente? Ah é... Um jornalista falando bem de sua profissão e reinvindicando direitos pra sua classe é pedante... Sei como é...

    O PIOR DE TUDO É QUE AS EMPRESAS DE COMUNICAÇÃO ADORARAM ISSO, VÊ SE PODE? Sabe por quê? Para não demitir a galera que não era jornalista e que escreve em jornal, trabalha no rádio ou TV... Seria muito ingenuidade da nossa parte culpar somente o ‘cappo’, como vc diz, do Gilmar Mendes... A jogada política é muito mais suja do que parece... É o capitalismo selvagem invadindo os Senados com suas sujeiras pra todos os lados...

    Meu amigo... Ainda tenho muito o que escrever... Mas me empolgo e acabo querendo escrever um livro sobre isso... rs Ainda bem que tu és um senhor deveras inteligente... O pessoal acha que o jornalismo é dessa época das pessoas deveras inteligentes ué...


    Abraços, valeu!

    http://melhoropiniao.blogspot.com

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  4. Oi, pois bem. Também como futura joranlista fiquei indignada com o que aconteceu.
    Mas, o que esperar de um país que é governado por semi-analfabeto???

    Parabéns pelo blog!

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  5. PS: foi mal pelas palavras comidas e escritas com pressa rsrs Um monte de erro de digitação srsrsr

    Valeu!

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  6. Pois é Groo, isso me indignou de primeira, pois sou uma 'logo em breve' estudante de comunicação. Um absurdo nos compararem com cozinheiros. Sei que tem muita gente que tem o dom de escrever, mas a faculdade de comunicação te mostra visões de mundo, habilidades e etc.
    O meu maior medo agora é em relação aos fechamentos da faculdade, a desistência de pessoas que não tem coragem suficiente de fazer a faculdade, pelo simples fato de não ter um futuro lucrativo garantido.

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  7. Rapaz, como futuro estudante de comunicação quando eu soube disso. O queme preocupou é que eu pensei logo nas faculdades (assim como a Bianca), qual vai ser a motivação?
    Porém, continuo determinado a cursar Jornalismo, mas que essa estória ainda vai dar pano pra manga.. ah, vai.

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  8. Não sei se concordo com essa decisão de alguma forma, isso desvaloriza as pessoas que se empanheram para passar em um vestibular, ficaram 4 anos em uma faculdade, atá certo qeu o mundo ensina muita coisa, mas não acho que dê pra nivelar um conhecimento tecnico com um adiquirido;
    prontofalei

    beijos

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  9. Preparem-se para ver na TV um montante de ex-big brothers exercerem a função de apresentadores jornalísticos!!!!

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  10. Nossa! Independente dos argumentos que se use para defender a desregulamentação da profissão,isso é um atraso.
    Se pelo ao menos o país fosse um lugar organizado poderia funcionar desata maneira. Os formados e os sem diploma teriam seus lugares...mas não é. Ninguém vai querer contratar uma pessoa que investiu anos na formação e grana em virtude de um que saia mais barato.

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  11. rsrsrs

    Gostei do Blog entra lá no meu
    blogdopeus.blogspot.com

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  12. O que se pretende com isso é colocar cartas marcadas no mercado e desvalorizar uma parcela de profissionais, acho.
    Tornar facultativo um curso superior é como colocar o pescoço na forca e rezar para que a corda esteja podre. Imagine se essa moda pega? "Não, não sou médico formado, mas sei abrir cabeças como ninguém. Você já leu meu blog?"

    ¡adiós!

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  13. Parabans !
    Blog muito Bom e Criativo !

    Tudo de bom ae
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    obrigado !

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  14. Eu discodo uns 80% com essa lei.

    Concordo com você de que agora qualquer um "expert" vai ficar dando pitaco em jornais, revistas e o público/leitor, que confia demais na "credibilidade" desses jornais/revistas, vai ter uma opinião preconceituosa na maioria das vezes, errada e imprecisa.

    Imagine só! Vai ser uma verdadeiro boom de notícias sensasionalistas que cada vez mais vem ganhando espaço.

    Mas como escrevi no texto "Quanto menos, mais melhor", os políticos só tem a ganhar pois quando mais ignorante for o povo, melhor para eles que vão se reeleger várias vezes e aumentar seus salários e benefícios.

    Infelizmente, esse é o Brasil. ¬¬

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  15. Não escrevi sobre os 20% que eu concordo.

    Na minha opinião, ter um diploma não quer dizer que você seja um bom jornalista e tem gente que não tem diploma e que trabalha muito melhor do que quem tem. Nesse casos, exigir um diploma pode soar meio preconceituoso porém, reitero o que escrevi.

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  16. Eu sou a favor do diploma, embora um pedaço de papel não quer dizer que o profissional é necessariamente bom. Mas eu acho que o diploma deve ser exigido, até por respeito às pessoas que estudaram durante quatro anos. Pessoas de outras áreas (economistas, médicos...) que quisessem atuar como jornalista, teriam que pedir um registro especial. Acho a maneira mais justa. Abraço

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  17. O que deixa minha cabeça à salvo, é o volume de pessoas debatendo o assunto...Me dá o alívio mínimo necessário para sobreviver ao elogio da ignorância, ao elogio do "estudar-não-é-importante"...
    Haja Marx Grouchismo para suportar...
    BJS!
    http://curiosaidentidade.blogspot.com/

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  18. Groo Veiga!!!

    "O atrito é quem faz o motor funcionar"

    Quem diria que um dia eu iria concordar discordando com você.

    Concordo pela sua preocupação e discordo por achar que um bom profissional precisa ser formado, não tanto especificamente em jornalismo para executar uma função dígna. Acredito que o curso será necessário para melhor se estabilizar no mercadodo de trabalho; melhor curriculum, melhor chance de abocanhar uma vaga.

    O maior problema nesta história, é a decisão ter cido do STF, uma instituição em descrétido, se fesse por outras vias, é possivel que o barulho fosse bem menor ou ouvesse maior aceitação.

    Tudo que temos visto ultimamente na grande mídia e jornais são profissionais vivendo Ditadura dos patrões, são profissionais tecnicista, recebem um quadradinho para escrever ou dois minutinhos para falar seguindo o editorial dos patrões. O que a sociedade ganha com isto?

    Tanto um profissional formado como um conhecedor de causa, ten-se que fazer a coisa séria. Fazer jornalismo não é fabricar notícias, fazer jornalismo é simplesmente noticiar. Saindo desse linha de pensamento é formar opinião dentro de conveniência de quem esta vendendo a notícia.

    As vezes acho que pode estar havendo contradição neste embrólio. Uma Lei criada pelos militares tão odiados, que queriam travar o crescimentos as notícias em época do "regime militar", criou-se a lei da obrigatoriedade do diploma, é uma lei que foi criada pelos militares e esta catecterizando sensibilidade com a mesma.

    As penso que a Lei de "direito de expressão" protege um formado mesmo fazendo besteira, mas não protege um não formado falando a verdade.

    Vá entender.

    Pode me responder lá mesmo se quizer meu amigo...

    Abraços.

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  19. É uma palhaçada!!!!!!!!!!

    O Brasil devia se chamar "Circo" porque o que não falta aqui é Bozo!

    Hehehehe!

    Estou de volta.

    Beijão!

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  20. Oi Groo!! Faz tanto tempo que não venho aqui, que saudades! Olha, só posso comentar sobre o diploma para jornalista, que é minha atividade profissional. E, apesar de eu ter estudado em universidade, aprendido muito e pegado o canudo, concordo com o Faustão, o PHA, o Mino Carta e tantos outros que são CONTRA a obrigatoriedade e fico feliz com a decisão do STF. É que, na prática, o diploma jamais foi exigido pelas empresas de comunicação. Então, na prática, só servia a interesses corporativos, ou para que faculdades ruins proliferassem igual vermes país afora. Daí o moleque procurava uma dessas faculdades, pegava o diploma, e depois nada. Quem conseguia o emprego, na prática, era quem tinha uma excelente formação universitária, seja em qual graduação fosse. E acho que, com o fim da obrigatoriedade, isso vai continuar e até se aprimorar. Resultado: será um incentivo para que as pessoas que querem ser jornalistas procurem um bom curso de graduação (especialmente de jornalismo mesmo, que continuará existindo e melhorando), e não apenas aquele que garante um canudo, e será um incentivo para que as faculdades melhorem e as ruins desapareçam do mapa. Não posso falar de outras profissões, por isso mantenho sua ressalva do último parágrafo, e concordo com ela. Mas jornalismo tem uma peculariedade: é uma profissão sem cunho científico, onde a capacidade de desenvolver técnicas de apuração (que se aprendem com a experiência, embora também nos bons cursos) e olhar de mundo (que se aprimoram na universidade, seja em qual curso for) contam muito mais. Tanto que, até a ditadura - e a necessidade de a ditadura controlar quem poderia ser jornalista -, não havia jornalistas diplomados no Brasil, que já nos rendeu Rubem Braga, Joel Silveira e tantos outros. Mesmo com a imposição ditatorial, tivemos tantos feras sem diploma. Pude conhecer jornalistas excepcionais graduados em Ciências Sociais, Relações Internacionais, até em Física (este atua no caderno Ciência). Enfim, quem ganhava e continuará ganhando com essa pluralidade de idéias e formações é o leitor. E dane-se o corporativismo ;) Beijos!

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  21. Fala Jaime! Cara so tenho uma coisa a dizer ...

    Obrigado! È muito dez ler de outro ilustrador tão talentoso quanto que a arte fico bacana, fiquei lisongeado mesmo de verdade.

    Vi que tu faz umas charges ne.Poh Bacana veih !!!!

    Se tu quiser um espaço na revista. Seila agente pode trocar umas figurinhas.

    Blz !? Vlw mesmo.

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  22. caraca..todo mundo já disse a maioria das coisas que eu gostaria de dizer...droga!

    se nêgo tem feito tanta besteria por ai com diploma, imagina sem???
    isso é realmente uma palhaçada ao cubo...
    Concordo plenamente com vc, querido Groo, quando fala sobre as pessoas que acham que sabem de alguma coisa e vão escrever sobre ela como se fossem experts....acho isso mais inaceitável ainda com relação à educação...por mais que eu não seja professora, lido a todo momento com educação, principalmente a não formal
    (leia-se museu de ciências), e acho péssimo que alguém que não tenha nenhum conhecimento masi aprofundado da estória, meta o bedelho e desenvolva teorias sobre o tema, que chegam a ser preconceituosas e ignorantes.

    Beijostenhodito!

    obs: se puder, dá uma passada no meu blog, estou querendo ajudar um bom homem a divulgar o projeto social que ele mantém aqui na comunidade, e o apoio de pessoas como vc, seria muito importante!

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  23. É fato no Brasil, que, em todas as áreas acadêmicas, há profissionais extremamente despreparados para o exercício da profissão que os aguarda ou que eles já atuam.

    O que não faltam são médicos indecisos no momento de indicar qual a doença e os remédios a serem usados por seu paciente. Advogados nervosos perante um juiz e que não conseguem defender seu cliente. E também jornalistas que não possuem conhecimento crítico ou o dom de expressar bem as ideias.

    Assim, o quadro a que se chega, dentro da área do Jornalismo, com tal decisão do STF, é a de um incentivo ao despreparo, já larmante, dos profissionais da área.

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